segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Doenças de Pele

Tipos de Acne

A acne é uma doença de pele que pode ter diversas causas, os tipos de espinhas que podem se manifestar são:
Acne de Verão – tipo de espinhas que surge após exposição solar intensa e dá origem a microquistos, sobretudo na testa e pápulas vermelhas na zona das bochechas.
Acne Vulgar - Forma mais frequente de espinhas que surge durante a adolescência. A acne vulgar apresenta lesões localizadas na testa, nariz e bochechas.
Acne Quística - Uma das mais severas formas de espinhas que se caracteriza pela presença de nódulos internos sob a pele conhecidos como quistos. Geralmente requer taramento com medicamentos como a isotretínoina, e são não tratada devidamente deixa cicatrizes na pele. A acne quística se manifesta no rosto, costas e tórax.
Acne Medicamentosa – Efeito colateral de alguns medicamentos como anticoncepcionais, doses fortes de vitamina B, tratamentos hormonais ou contendo cortisona.
Acne Conglobata – Tipo de espinhas caracterizada por aglomerados de quistos próximos uns dos outros que se formam especialmente nas costas e tórax, mas que pode aparecer no rosto também.
Acne Fulminante – Forma rara de acne que surge acompanhada de febre e mal estar. É mais comum nos homens.
Alguns tratamentos eficazes que podem ser feitos para acne são peelings químicos, fototerapia ou laser terapia. Os tratamentos medicamentosos são uma opção para complementar a terapia  tópica. Um dermatologista é o melhor especialista para orientar o melhor esquema para a eliminação da acne e também das marcas que ela pode deixar.

Acne Fulminante

Acne fulminante é um tipo raro de acne muito agressivo que aparece mais facilmente em adolecentes do sexo masculino que pode acompanhar febre, perda de peso, dor nas articulações e dor muscular. A acne fulminante apresenta muitas erupções especialmente na peito, costas e rosto.
O tratamento para este tipo de acne frequentemente envolve medicamentos tópicos, orais e intervenções cirúrgicas.
O paciente com acne fulminante com frequência desenvolve depressão e fobia social, e por tratar-se de uma doença de pele grave de instalação rápida, o aspecto psicológico e social deve ser também alvo de tratamento.

Tratamento da acne

O tratamento da acne envolve a prevenção do seu aparecimento mas também cuidados específicos na área da pele afetada, por isso:

Todos os dia pela manhã e à noite

  1. Limpe  a pele com um gel para peles com áane;
  2. Utilize um tônico compativel à sua pele;
  3. Hidrate a pele com um creme específico não oleoso.

Na acne

  1. Aplique um produto purificante para reduzir a ação das bactéria e a inflamação (loção de preferência);
  2. Disfarce a acne com um corretorpara pele, mas nunca esprema a espinha porque pode deixar uma cicatriz profunda na pele.
Consulte um dermatologista pois dependendo da causa, a acne pode tratada com medicação específica.

Como tratar a acne na gravidez

Para tratar a acne na gravidez é importante lavar a pele com sabão suave e manter a pele do rosto limpa. Os produtos de higiênização devem ser suaves e não ressecar a pele.
Durante o primeiro trimestre da gravidez podem surgir ou intensificar o aparecimento de acnes, isso acontece devido à elevação dos níveis hormonais, que aumenta a oleosidade da pele favorecendo a produção de sebo e a formação da acne.
Outro componente essencial para o controle deste tipo de acne é o uso de filtros solares e maquiagem  apropriada para nao estimular a formação de cravos.
O tratamento medicamentoso requer atenção especial, pois muitas drogas não podem ser utilizadas, mesmo aquelas que são de uso tópico pois são absorvidas pela pele e entra no sistema sanguíneo.
A escolha do tratamento mais apropriado requer aconselhamento profissional apropriado.

A acne tem cura

A cada dia a ciência tem apontado caminhos para a cura de doenças como a acne. Após vários estudos científicos multicêntricos ao redor do mundo, sabe-se hoje que a Isotretinoína comercialmente conhecido como Roacutan, é a droga de escolha prioritária para o tratamento da acne dos adolescentes, exceto para um grupo restrito de meninas com alteraçôes hormonais, como por exemplo, a síndorme dos ovários poliásticos.

Espinhas nas Costas

As espinhas nas costas são comuns em adolescentes e jovens mas podem atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos. Ela muitas vezes é causada pela exposição solar, se surgir após esta exposição, ou pela oleosidade da pele nesta região.
Elas podem ser pequenas ou grandes, vermelhas ou purulentas, dependendo do organismo de cada um e respondem bem aos tratamentos existentes.
É importante que o indivíduo que possui espinhas nas costas que se espalham também pelo tronco e pelos ombros passem um filtro solar principalmente nesta região e que de preferência seja do tipo “oil free”.
Além de não deixar a região muito esposta ao sol e lavar-se com um sabonete neutro ou à base de ácido acetil salicílico para tratar as espinhas.
Evite ao máximo passar cremes hidratantes gordurosos nas regiões do corpo afetadas pelas espinhas, pois ao diminuir a oleosidade da pele, as espinhas tendem a desaparecer.

Lepra

A lepra é uma doença de pele que pode ser transmitida pelas secreções do indivíduo contaminado pelo simples fato de falar, tossir ou espirrar. O indivíduo pode contaminar-se com a bactéria causadora da lepra e ela só manifestar-se muitos anos depois, mas ela também pode ser transmitida através do contato com o macaco, tatu, percevejo ou mosquito contaminado.
Os primeiros sintomas da lepra são o aparecimento de manchas arredondadas espalhadas pelo corpo, um pouco mais claras que a tonalidade da pele do indivíduo tornando-se algumas vezes avermelhadas e insensíveis. Nelas, o indivíduo deixa de sentir as diferenças de temperatura e de pressão, o que pode causar acidentes sérios.
Atualmente o tratamento da lepra é feito com a toma de 3 antibióticos a dapsona, rifampicina e a clofazimina, durante algum tempo e após 15 dias o indivíduo já não pode mais transmitir a doença, ficando curado pouco tempo depois.

Sarna

A sarna, cientificamente chamada de escabiose, é uma doença de pele causada por um tipo de ácaro que faz com que o indivíduo fique com o local afetado avermelhado e com muita coceira. Ela pode ser transmitida pelo contato com um outro indivíduo contaminado e deve ser obrigatoriamente tratada para que possa ser curada.
Não existe a possibilidade do indivíduo curar-se de sarna somente com uma higiene mais minuciosa. É preciso tomar um medicamento ou utilizar um escabicida, um tipo de inseticida que não agride a pele, em todo o corpo, do pescoço para baixo diariamente.
Todos os indivíduos que vivem na mesma casa que a pessoa infectada devem trocar de roupa e trocar a roupa de cama que usam diariamente, lavando-as com água bem quente e passando a ferro depois.
Um animal com sarna não a transmite para os humanos, assim como um indivíduo com sarna não a pode transmití-la para nenhum animal, os ácaros que atingem o ser humano e os animais são de espécies diferentes e não sobrevivem por mais do que 1 dia.


Intertrigo

O intertrigo é um tipo de dermatite, ou infecção na pele causada pelo atrito entre uma pele e outra, por exemplo a fricçao que ocorre na região interna das coxas de algumas pessoas, causada pelo andar.
Ela pode aparecer em qualquer reigão do corpo, porém a região da virilha, axilas, e debaixo das mamas são as áreas mais frequentes.
O intertrigo aparece como uma erupção vermelha que pode, em alguns casos, produzir coceira e dor. Ela vai progredindo gradualmente e seu quadro agravando cada vez mais.
Pode também acontecer de haver uma infecção secundária induzindo a formação de bolhas que aumentam ainda mais a dor no local. Nos casos mais graves, um episódio de intertrigo entre as coxas pode impedir o caminhar adequado


Intertrigo Candidiásico

O intertrigo candidisiático é um doença de pele causada pelo mesmo fungo que causa a candidíase. A região afetada fica vermelha e cheia de pintinhas, basta a observação do médico para confirmar o seu diagnóstico.
Os locais que habitualmente são mais atingidos são a virilha, axila e a região abaixo das mamas, principalmente em pessoas obesas. Mas ela pode atingir qualquer outra região do corpo.
Ela pode surgir durante a gravidez, devido as alterações hormonais, e após a toma de antibióticos. Para evitar a doença é preciso ter toda a pele devidamente limpa e seca. ELa pode ser difícil de ser tratada e é comum reaparecer depois de algum tempo.

Tratamento para Intertrigo

O tratamento para o intertrigo é feito com a toma de medicamentos anti-fúngicos, mantendo a região afetada devidamente seca e limpa. Como ela pode se manifetar ainda mais frequentemente em pessoas obesas, pelo atrito entre as superfícies, a perda de peso é também recomendada.
Toda a roupa, inclusive as roupas íntimas e as meias devem ser de algoodão, deixando completamente de lado a hipótese de usar tecidos sintéticos como o nylone o poliester.
Quando o intertrigo manifestar-se entre os dedos dos pés, uma boa opção é colocar um pedacinho de algoodão entre os dedos para evitar o suor e a fricção. Os sapatos mais arejados e espaçosos são as melhores opções.

Micose de pele

A micose é uma doença que pode afetar a pele causando coceira, vermelhidão e descamação. Ela são causadas por fungos e podem atingir qualquer local no corpo, sendo mais comummente encontradas no verão, pois o calor e o suor favorecem a multiplicação dos fungos que habitam a pele normalmente.
Muitas vezes elas são chamadas de frieira, pelada, onicomicose ou intertrigo de acordo com a região que é atingida. O diagnóstico é feito pelo dermatologista e o tratamento é feito com higiene local e o uso de pomadas.
Para evitar as micoses de pele deve-se manter a pele limpa e devidamente seca, evitando sapatos fechados em dias de muito calor.

Micose na Virilha

A micose na virilha, cientificamente chamada de Tinea Crural, é uma situação mais comum no verão devido ao suor e ao uso de roupas de banho molhadas por muito tempo, o que favorece a proliferação do fungo.
A umidade e a escuridão são o que tornam a virilha um ótimo local para que este tipo de microorganismo possa desenvolver-se.
As lesões na virilha são pintinhas avermelhadas, úmidas e descamativas. Muitas vezes é acompanhada de coceira e tem as bordas bem delimitadas podendo atingir além da virilha, parte do abdômem e dos glúteos.
Para tratar a micose na virilha é preciso aplicar pomadas antifúngicas nas lesões e usar roupas frescas, secas e arejadas.

Penfigóide Bolhoso

Penfigóide bolhoso é uma doença de pele que caracteriza-se pela presença de grandes bolhas na pele, avermelhadas e que não se rompem facilmente.
Estas bolhas vem acompanhadas de cocoeira, quando rompem-se deixam cicatrizes e são mais frequentes nas regiões em que a pele faz uma dobra como na virilha, cotovelos e joelhos, mas podem estar espalhadas por todo o corpo.
Não se sabe exatamente o que pode levar ao surgimento destas bolhas, mas existem relatos do seu aparecimento após a pessoa estar exposta à radiação ultra violeta, radioterapia ou após a toma de alguns medicamentos.
O tratamento é feito com medicamentos antiinflamatórios corticoiteróides. O tempo de duração da doença varia de pessoa para pessoa, podendo levar semanas, meses ou anos, mas se não for tratada pode se tornar crônica e até mesmo levar à morte.

Dermatite mumular

A dermatite mumular é uma doença de causa desconhecida, mais frequente no inverno e mais comum em adultos entre os 40 e 50 anos.  As lesões deste tipo de dermatite causam muita coceira na pele são manchas arredondadas que no inicio ardem, incham, criam pequenas bolhas e libertam uma  secreção líquida. A seguir formam crostas e escamas.
Essas erupções característica da dermatite mumular, podem aparecer em qualquer parte do corpo.O seu tratamento pode envolver a administração de antibióticos orais, cremes e injecções de cortizona. A terapia com luz ultravioleta (fototerapia) é também uma forma complementar de taratamento da dermatite mumular.

Câncer na vulva

O câncer na vulva  evolui lentamente e por isso é mais fácil de ser detectado num exame de rotina num ginecologista. Ele pode surgir em qualquer mulher e trata-se de um câncer de pele perto ou mesmo na abertura da vagina.
Os primeiros sintomas incluem uma coceira na região que pode vir acompanhada de uma protuberância ou caroço, que pode se transformar numa feridinha ou descamar.
Este tipo de câncer é mais frequente em mulheres infectadas com o HPV, com mais de 50 anos de idade. Também estão mais propensas as que constantemente possuem uma inflamação, irritação ou infecção na vagina.

Tratamento para esclerodermia

Aparentemente o transplante de medula óssea é o melhor tratamento para a esclerodermia pois não existe nenhum outro tipo de tratamento específico para a doença, sendo tratados somente seus sintomas.
A escleordermia é uma rara doença de pele que também pode afetar alguns órgãos internos é a esclerodermia. Suas características são a aparição de placas mais espessas e mais escuras sobre a pele, como se fossem cicatrizes, mas sem ter tido nenhuma lesão.
Não se sabe exatamente o porquê dessa doença aparecer e é por isso que ela é classificada como auto-imune. A doença é subdivida em: Localizada, afetando somente a pele ou Sistêmica, atingindo outros órgãos.

Como identificar um melanoma

Para identificar um melanoma, caso tenha uma lesão suspeita, você deve observar atentamente a área com o auxílio de uma lupa (uma pinta, uma verruga ou uma mancha na pele). Observe atentamente se:
  1. Uma metade é exatamente igual à outra ou se há alguma assimetria ( suspeite se houver diferença),
  2. Veja se as bordas da pinta são bem firmes e delineadas ou se são irregulares (suspeite se elas forem irregulares),
  3. Analise a cor da pinta ou da manchinha, se é uniforme ou há mais de uma cor (suspeite se tiver mais de uma cor),
  4. Com uma régua meça o tamanho, e suspeite se ela for maior que 6 mm.
As lesões malígnas costumam arder, coçar, doer, sangrar ou serem estranhas, diferentes de outras pintas, verrugas ou manchas que você possua, fique atento em todos os sinais e qualquer dúvida procure rapidamente um dermatologista.

Pitiríase liquenóide

A pitiríase liquenóide é uma doença de pele que se manifesta com aparecimentos de lesões no tronco e membros, não aparecendo na face, durante algumas poucas semanas ou meses.
Pessoas com pitiríase liquenóide apresentam algumas lesões em forma de gota que são sobressaltadas e cor de rosa, que com o tempo transformam-se em crostas que caem, deixando no local uma cicatriz um pouco mais funda que a pele ou uma manchinha branca.
Essas manifestações podem durar algumas semanas e é comum encontrar indivíduos em que as lesões encontram-se em estágios diferentes.
Por exemplo, o indivíduo pode ter ainda lesões cor de rosa nos braços, enquanto que no tronco elas já se transformaram em crostas, ou já cicatrizaram.
Não se sabe exatamente o porquê dessa doença, mas há uma suspeita de que haja um fundo emocional envolvido.
O tratamento é feito com a toma de antibióticos, exposição solar e corticóides.

Disidrose

Disidrose é uma doença de pele causada pelo suor excessivo entre as camadas da pele. A doença aparece nas mãos e nos pés afetando principalmente a face lateral dos dedos.
A disidrose pode estar ligada ao fator ambiental ou à problemas emocionais.
Nos locais atingidos aparecem algumas bolhas endurecidas que coçam frequentemente, e ao coçar habitualmente, as bolham rompem-se extravasam um líquido transparente.
A doença surge em surtos de 1 ou 2 semanas e as bolhas vão ressecando aos poucos havendo uma descamação de toda a área atingida.
O tratamento é feito com pomadas antiinflamatórias que também ajudam a diminuir a coceira.

Ceratose actinica

Ceratose actinica é uma doença de pele que está ligada à excessiva exposição solar sem o uso de filtro solar.
Ela atinge em maior proporção pessoas de pele clara e frequentemente começam a aparecer na meia idade.
As áreas mais afetadas são o rosto, dorso das mãos, braços e couro cabeludo, no caso de homens calvos ou carecas.
O aspecto da lesão pode variar sendo avermelhadas ou escurecidas geralmente são duras, descamativas, mais elevadas e ásperas.
Se a ceratose actinica, ou solar, como também é conhecida não for bem tratada pode eventualmente transformar-se num câncer.

Parapsoríase

A parapsoríase é uma doença de pele que se manifesta pela formação de placas rosadas ou avermelhadas na pele que descamam mas que geralmente não coçam. As placas podem aparecer distribuídas por todo o corpo mas especialmente no tronco, nas coxas e nos braços.
Existem dois tipos diferentes desta doença. A parapsoríase que forma placas pequenas com menos de 5 centímetro de diâmetro, que têm limites bem precisos e podem ser um pouco altas. E a parapsoríase de grandes placas, que forma lesões maiores e podem também ser de coloração acastanhada, neste tipo de parapsoríase as lesões são planas e descamam discretamente.
Quando se trata de parapsoríase de grandes placas, existe uma maior possibilidade da doença evoluir pra a micose fungóide, por isso é muito importante acompanhar de perto sua evolução.
A parapsoríase não tem cura e deve ser mantida sob controle com o uso de pomadas com corticóides e a utilização de medicamentos que melhorem a absorção dos raios solares do tipo ultra violeta A, tanto por via oral como tópica.






 

Doenças Respiratórias


Herpangina

A herpangina é uma virose que ataca bebês e crianças causando dor de garganta, de cabeça, muscular e febre repentina. Ela causa umas feridinhas na boca da criança, como se fossem herpes e os sintomas podem durar até 12 dias.
A pessoa é contaminada ao entrar em contato com as secreções de uma pessoa infectada com a doença.
O tratamento é sintomático, a pessoa deve tomar um antitérmico para baixar a febre, sua alimentação deverá ser líquida com sucos e sopas, além de muito repouso.
Até o momento não existe nenhuma vacina que proteja a criança de pegar a herpangina.

Edema pulmonar agudo

O edema pulmonar agudo é uma situação grave que é caracterizada pela presença de líquido dentro do pulmão, o que causa muita dificuldade em respirar livremente. Muitas vezes ele está ligado a um infarto agudo do coração e requer tratamento imediato.
Ele pode ser diagnosticado através de um exame de raio x e pela maneira como a pessoa se comporta, pálida, com dificuldade prar respirar e ficando com os dedos aroxeados.
O tratamento é feito através da aplicação de uma máscara de oxigênio para facilitar a respiração, uso de medicamentos corticóides, antibióticos e em alguns casos é preciso que a pessoa fique ligada a uma máquina que respire por ela.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

A doença pumonar obstrutiva crônica (DPOC) é progressiva e não tem cura. Ela causa falta de ar, dificuldade em respirar, tosse e outras complicações respiratórias.
Atinge em maior número os homens, principalmente os fumantes com mais de 60 anos, mas também pode atingir pessoas expostas à uma grande poluição ambiental, com tuberculose e os fumantes passivos.
O diagnóstico da DPOC é feito com base na gasometria arterial e no raio x do tórax. Para controlar a doença é indicado parar de fumar, evitar fazer esforços e fazer sempre fisioterapia respiratória para ajudar a respirar melhor.
Em alguns casos é preciso tomar alguns medicamentos, mas não é habitual, geralmente usa-se uma bombinha com substâncias broncodilatadoras que melhoram a respiração.

Tratamento da pneumonia

A pneumonia é uma infecção aguda que atinge o pulmão, o seu tratamento consiste em tomar medicamentos  antimicrobianos e analgésicos para combater a dor e as bactérias. Além de medicamentos para combater a tosse e a febre.
O indivíduo deve permanecer de repouso, beber muita água, mas pode alimentar-se normalmente. Em alguns casos é preciso ficar internado no hospital e utilizar aquelas máscaras de oxigênio.
Fazer alguns exercícios respiratórios também são de grande ajuda para ajudar a recuperar, mas eles devem ser orientados por um fisioterapeuta.

Sinusite crônica

A sinusite é uma doença respiratória que pode tornar-se crônica se não for devidamente tratada. Ela é caracetrizada por uma dor nos seios paranasais e pela saída de um líquido purulento amarelo-esverdeado e muitas vezes mau cheiroso que sai pelo nariz, sempre acompanhada de muita dor de cabeça e nos olhos.
As causas mais comuns de sinusite são a rinite alérgica e as alergias respiratórias. Se ela não for devidamente tratada pode desencadear ainda problemas mais graves como bronquite, otite, abscesso cerebral e até mesmo a cegueira.
Alguns exames capazes de identificar a sinusite são: tomografia computadorizada, raio-x da face, e a ressonância magnética. Todos eles auxiliados pela história clínica do indivíduo.

Asma

Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que, em indivíduos suscetíveis, origina episódios recorrentes de dispnéia (dificuldade na respiração), aperto torácico e tosse, particularmente noturna ou no início da manhã, pode afetar qualquer pessoa, mas tem maior prevalência na população infantil e juvenil.
Estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável, das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou através de tratamento.
Há vários tipos de remédios: inaladores ou bombas e comprimidos ou xaropes mas só os médicos podem determinar que comprimidos, xaropes, inaladores ou aerossóis são adequados a cada caso, em que doses devem ser tomados e aplicados e qual a duração do tratamento.
Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o agente que provoca a alergia, o que as torna uma possibilidade de tratamento eficaz.

Crise de asma 

As crises de asma podem ser controladas especialmente através da prevenção do contato com o agente que provoca a asma, como pêlo de animais, penas de pássaros, pó, fumo pólen ou alterações repentinas de temperatura ou mesmo emoções muito fortes.
Os sintomas de uma crise de asma são:
  • som rouco e abafado provocado pela respiração (pieira)
  • dificuldade respiratória (dispinéia)
  • tosse
  • sensação de aperto no peito
Em geral um ataque de asma acompanha uma obstrução das vias aéreas superiores. A crise pode reverter espontâneamente ou  necessitar de tratamento.

Tratamento para asma

Um novo tratamento que promete ser a cura da asma é uma cirurgia feita nos brônquios pulmonares chamada termoplastia.
A termoplastia é uma cirurgia feita nas finas paredes dos brônquios e bronquíolos fazendo com que este tenha um poder menor de contrair-se.
O que ocorre durante uma crise de asma é que estes pequenos bronquíolos contraem-se subitamente impedindo a troca gasosa, dificultando a respiração.
Com a cirurgia, os bronquíolos já não conseguem contrair-se demasiado facilitando a respiração e diminuindo grandemente as crises de asma.

Bronquiectasia Pulmonar

Na bonquiectasia pulmonar ocorre um aumento anormal do tamanho dos brônquios formando bolsas cheias de pus.
Os brônquios são estruturas, como pequenos canos que deixam o ar passar dentro dos pulmões. Quando há bronquiectasia a passagem de ar fica prejudicada pela presença do pus.
Ela é uma doença crônica, incurável que se desenvolve aos poucos sendo causada por uma infecção bacteriana ou por obstrução nos brônquios e geralmente está associada a outras doenças como a bronquite, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia, síndrome dos cílios imóveis e/ou enfisema pulmonar.
A fisioterapia e o uso de medicamentos são as formas de tratamento para suavizar os efeitos da doença.

Bronqueolite

A bronquiolite é uma inflamação viral dos bronquíolos que é o tecido do pulmão. Normalmente a bronqueolite ocorre em crianças de até dois anos de idade, podendo ser muito grave em bebês.
Existem varias causas para a bronquiolite, como a inalação de poeira, fogo, gases tóxicos, cocaína ou fumo, além das infecções respiratórias.
O diagnostico é feito através de exames e raio x comum e o tratamento muitas vezes não é necessário para a maioria somente crianças bastando apenas acompanhar a evolução do quadro de sintomas, porém em alguns casos crianças pequenas podem precisar de internação no hospital.


Sintomas de bronquite

Os sintomas de bronquite crônica são:
  • Chiado (barulho) ao respirar,
  • Falta de ar,
  • Tosse persistente
  • Dificuldade em respirar.
Já os sintomas da bronquite aguda são:
  • Tosse inicialmente seca, e depois com catarro,
  • Febre,
  • Voz rouca,
  • Dor de garganta,
  • Falta de ar,
  • Dificuldade em respirar

Quando acontece a embolia pulmonar

A embolia pulmonar acontece quando o trombo se desprende de uma veia da perna por exemplo e de repente começa a se mover chegando até os pulmões.
Uma das causas mais frequentes de embolia pulmonar é a existência de um trombo, que é um pedaço de sangue coagulado que fica dentro de alguma veia em qualquer parte do corpo.

Surfactante

O surfactante pulmonar é um líquido que atua nos alvéolos de forma a permitir a respiração em todos os seres vivos que respiram pelos pulmões. Quando não há a presença do surfactante os alvéolos diminuem de tamanho, ao ponto de causar a impossibilidade de respirar.
Bebês pré-maturos (menos de 28 semanas de gestação) não contém o surfactante em seus pulmões e por isso é necessário que logo ao nascer o médico dê ao bebê o surfactante para que ele consiga respirar sozinho.
Outras situações em que o surfactante está deficiente são quando o bebê não nasce pré-maturo mas nasce depois do tempo adequado, pois pode levar o bebê a respirar o mecônio, em casos de hipertensão pulmonar, edema pulmonar, bronquiolite viral, broncopneumonia e outros.


Alcalose respiratória

A alcalose respiratória é caracterizada pela falta de CO2 no sangue, fazendo com que este se torne menos ácido que o normal. Essa falta de dióxido de carbono (CO2) pode ocorrer por um respiração mais rápida e profunda do que a normal como acontece quando o indivíduo está muito ansioso ou pelo excesso de oxigênio no ar inspirado.
Os sintomas de uma alcalose respiratória podem ser formigamento nos lábios e no rosto, tontura, espasmos musculares e estar fora da realidade por alguns instantes. Ela também pode ser vista num exame chamado gasometria arterial, nesse exame são verificados os valores de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
O tratamento para a alcalose respiratória baseia-se em diminuir a frequência respiratória do indivíduo, diminuindo a sua ansiedade e aumentar a quantidade de CO2 inspirado.

Atelectasia

Quando um indivíduo sente dificuldade em respirar, dor no tórax e tosse ele pode ser com uma atelectasia pulmonar. A atelectasia é uma complicação nos pulmões que impede a passagem de ar suficiente.
Essa dificuldade em respirar pode ser gerada or diversas causas como por exemplo: pela presença de um objeto estranho, água no pulmão, câncer, pneumotórax e por respiração insuficiente.
A atelectasia geralmente ocorre com indivíduos internados no hospital, e é uma situação grave que requer atendimento imediato, realizado pela fisioterapia para evitar maiores danos para o indivíduo.


Água no pulmão

O edema pulmonar é reconhecido pela presença de água no pulmão ou outros líquidos como pus, ou sangue nos tecidos que envolvem o pulmão. A presença desses líquidos nos pulmões torna a respiração difícil, sendo necessária intervenção médica urgente.
As possíveis causas para edema pulmonar em adultos são os problemas cardíacos, infecções, tumores e o excesso de soro colocados pelas veias em crianças.
O tratamento é feito com medicação diurética; para o coração, máscara de oxigênio e o esvaziamento dos líquidos do pulmão através de uma agulha mais grossa que as normais.

Pneumotórax

O pneumotórax é a presença de ar fora dos pulmões, que causa dificuldade em respirar, deslocando o coração, alterando seus batimentos e pode levar à morte.
O pneumotórax ocorre no espaço pelural que é o espaço que existe entre dois tecidos que envolvem os pulmões.
Ele pode ser causado por alguma ferida aberta no tórax como por exemplo uma facada ou tiro, ou por agravamento de alguma doença como a pneumonia.
O diagnóstico do pneumotórax é feito através de um exame de raio-x e tomografia computadorizada.

Enfisema Pulmonar

O Enfisema Pulmonar ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença degenerativa que desenvolve-se na terceira idade, após muitos anos de exposição ao cigarro ou outras toxinas presentes no ar. O processo inicia-se nos alvéolos e posteriormente atinge outras áreas fazendo com que a saída do ar dos pulmões seja mais difícil devido a perda de elasticidade do pulmão.
O enfisema pode ser congênito: por deficiência da alfa-1 antitripsina ou adquirido devido a outras doenças como bronquite, asma, fibrose cística…
O dignóstico da doença é baseado nos sintomas apresentados e no histórico de vida do paciente. Um exame será pedido para avaliar a inflamação do pulmão e a ausculta pulmonar será realizada para verificar os sons produzidos pelo pulmão no momento da respiração, deverá ser feito um teste para avaliar as capacidades pulmonares determidado de espirometria  (mede os volumes de ar inspirados para verificar se são satisfatórios ou não), raio x, e exame de sangue.

Tosse

A tosse é um reflexo vital, que causada  geralmente pela presença de algum corpo estranho nas vias respiratórias ou inalação de substâncias tóxicas.
A tosse é na verdade uma natural e barulhenta expulsão de ar dos pulmões em resposta a uma irritação. Ela pode ocorrer em condições diversas como durante a gripe, resfriados, pneumonia, crises de bronquite, coqueluche e muitas outras doenças.
Entretanto, quando a tosse é muito persistente é necessário procurar suporte médico para diagnosticar sua causa e tratá-la.

Como evitar as doenças respiratórias

Para evitar as doenças respiratórias algumas atitudes a tomar são:
  • não fumar
  • evitar frequentar locais com muito fumo
  • vacinar-se contra gripe
  • vacinar-se contra a pneumonia em casos de doença pulmonar crônica
  • manter a casa livre de ácaros (aspirar o colchão os tapetes e as cortinas)
  • Evitar multidões e locais mal ventilados 
As doenças respiratórias afetam o aparelho e os órgãos do sistema respiratório. Alguns exemplos desse tipo de doenças são a asma, a rinite, a gripe, bronquite ou a tuberculose.

Rinite alérgica

A rinite alérgica é definida como uma doença causada pela inflamação das membranas nasais.
Esta inflamação ocorre depois da exposição a um agente que provoca uma irritação e os sintomas característicos, que são a secreção nasal, congestão nasal, coceira nasal e espirros.
Os maiores causadores da rinite alérgica são principalmente plantas, insetos, fungos e substâncias químicas.
A rinite alérgica pode ser sazonal quando ataca em épocas do ano específicas, perene se ocorrem crises durante todo o ano, ou ocupacional se a rinite é desplotada por agentes que se relacionam à atividade profissional.

Nova gripe

A nova gripe, também conhecida como gripe suína, gripe A ou ainda gripe H1N1, é uma variação da gripe comum.
Neste caso o vírus influenza que provoca esta gripe, sofreu uma mutação desenvolvendo alta capacidade de contagiar as pessoas através do contato direto com o animal doente e também entre pessoas infectadas.
O vírus influenza A, que é o causador da “nova gripe” é tratável com os antivirais Tamiflu e Relenza. O tratamento apresenta melhores resultados quando se inicia em torno do segundo dia de manifestação dos sintomas.
A gripe suína tende a evoluir de forma muito violenta promovendo rapidamente quadros de pneumonia, falência respiratória e morte.

Asma brônquica

A asma é um distúrbio inflamatório crônico dos pulmões, que se caracteriza pelo estreitamento das vias aéreas, é uma doença grave que afeta pessoas de todas as idades, e embora cada pessoa possa apresentar sintomas, diferentes, a definição de asma é muito específica, que pode ser fatal.
Na asma, as vias aéreas estão cronicamente inflamadas com aspecto avermelhado e inchado, e durante uma crise os músculos que envolvem as vias aéreas se enrijecem ou contraem, limitando o fluxo de ar para dentro e fora dos pulmões.
Não existe cura para a asma, mas é uma doença que pode ser controlada evitando a exposição à agentes irritantes, pois as vias aéreas são excessivamente sensível à certas substâncias inaladas, tais como fumaça de cigarro, pólen e ácaros de pó doméstico.

Sinusite

A sinusite é uma inflamação causada pelo acúmulo de muco purulento nas fossas nasais e cavidades ósseas da face.
As principais causas desta inflamação podem ser a gripe comum e inflamações dentárias.
Se o diagnóstico para sinusite for confirmado, evite ambientes úmidos e insalubres bem como choques térmicos e evite também ingerir líquidos gelados.

Sintomas

  • Dores de cabeça;
  • Fluxo nasal purulento;
  • Pontos inchados e dolorosos na face.













Síndrome de Patau

A síndrome de Patau é uma doença genética que afeta em maior número os bebês com mães que engravidaram depois dos 35 anos de idade. Os bebês nascem com mal formação no sistema nervoso central causando retardo mental e mal formaçõe físicas.
O bebê apresenta fenda labial, palato fendido, orelhas mais abaixo do que o normal, dedos das mãos e dos pés sobrepostos, problemas de coração, olhos, rins e nos genitais.
A síndrome pode ser descoberta ainda durante a gravidez e não existe nenhum tratamento para ela. Embora a psicomotricidade consiga trazer alguma melhoria na qualidade de vida destas crianças.

Doença de Stephen Hawking

A doença de Stephen Hawking é uma distrofia neuromuscular chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). A ELA faz com que os músculos do corpo vão pedendo a sua força, inicialmente são afetados os músculos das pernas, fazendo com que o doente tenha que usar uma cadeira de rodas.
Com o passar do tempo a doença continua se agravando e os músculos do abdômem e braços perdem força e dentro de algum tempo o indivíduo portador da doença não consegue respirar, nem engolir sozinho necessitando da ajuda de aparelhos.
A doença não atinge o sistema nervoso central, e por isso o indivíduo continua entendendo tudo perfeitamente, apesar de não conseguir movimentar-se livremente.
Essa doença é de origem genética e atinge mais os homens do que as mulheres.


Progeria

Progeria é uma doença genética rara, caracterizada pelo envelhecimento prematuro que deixa bebês com aspécto de pessoas idosas. A morte que acomente essas crianças geralmente na faixa dos 14 a 16 anos, em geral, é devido a doenças degenerativas próprias de pessoas idosas.
As principais características de crianças com progeria são:
  • a perda de cabelo;
  • perda de gordura subcutânea;
  • osteólise;
  • artrose;
  • baixa estatura ou nanismo;
  • cabelo rarefeito ou ausente;
  • clavícula ausente ou anormal;
  • dificuldades na alimentação no lactente;
  • erupção tardia dos dentes;
  • face estreita;
  • luxação do quadril;
  • mobilidade articular diminuída;
  • pele fina;
  • pilosidade corporal reduzida;
  • puberdade tardia;
  • sobrancelhas ausentes/rarefeitas;
  • unhas dos pés finas;
  • fontanela grande;
  • lábios finos;
  • lóbulo do pavilhão auricular pequeno/hipoplásico;
  • osteoporose.

Ictiose

A icitiose é uma doença genética caracterizada por uma descamação da pele especialmente na região do tronco, pernas e pés. Apele fica com um aspécto de escama de peixe. A ictiose com manifestação mais grave está relacionada à incompatibilidade genética de pais com parentesco próximo.
Existem várias classificações para esta doença. A ictiose vulgar mais leve que se manifesta entre os 3 e 4 anos de idade e diminui de intensidade com o tempo, a ictiose ligada ao cromossomo X, que se manifesta nos meninos, a ictose lamelar bolhosa e não bolhosa.
Independente do tipo, na ictose ocorre um aumento do ritmo das células da pele que são produzidas e uma diminuição do ritmo de remoção das células da superfície da pele.
A perda de água pela pele aumenta o risco de desidratação o que é muito sério no bebê recén nascido.
De acordo com uma revisão bibliográfica do instituto da criança professor P. de Alcântara, os cuidados ao nascimento são essenciais para garantia a sobrevida do bebê com ictiose.

Hemocromatose

Pessoas que têm os níveis de ferro muito altos no sangue, podem sofrer de uma doença chamada hemocromatose. Nessa doença, o excesso de ferro é depositado no fígado e ao passar do tempo vai gerando complicações mais sérias que podem causar câncer e levar o indivíduo à morte.
A evolução da hemocromatose dá-se da seguinte maneira: o ferro em excesso é acumulado no fígado, este gera fibrose, que pode evoluir para uma cirrose, que se não cuidada pode gerar um tumor.
O tratamento para a hemocromatose é a doação de sangue 1 vez por semana, para diminuir as quantidades de ferro no organismo, antes dele atingir maléficamente o fígado. É preciso também realizar vários exames de sangue para verificar a quantidade de ferro.


Lábio leporino

Lábio leporino é uma doença genética que atinge em maior número os asiáticos e índio americanos e é caracterizada por uma abertura que pode ir do lábio superior até o nariz, como se faltasse um pedaço de carne.
Essa mal formação ocorre por um falha durante  o primeiro trimestre da gestação, quando os dois lados da face deixam de unir-se perfeitamente.
O tratamento para o lábio leporino é feito com uma cirurgia corretiva que permite unir em quase perfeição os dois lados da fenda, deixando somente uma cicatriz, que pode ser retirada com uma cirurgia estética.
Crianças que nascem com esta mal formação podem levar uma vida normal, pois não apresentam outros problemas associados.


Síndrome de Apert

A Síndrome de Apert é uma doença genética caracterizada por má formação na face, crânio, mãos e pés. Embora não se saiba as causas do desenvolvimento da síndrome de Apert, ela desenvolve-se devido a mutações durante o período de gestação.
Outras caracteristicas das crianças que nascem com síndrome de Apert são:
  • aumento da pressão intracranial,
  • deficiência mental,
  • cegueira,
  • perda de audição,
  • otite
  • problemas cardio-respiratórios.
O portador dessa síndrome deve passar por inúmeras intervenções cirúrgicas para melhorar a função respiratória e a descompressão do espaço intracranial, e assim melhorar a qualidade de vida.


Daltonismo

O daltonismo é uma doença genética que faz com que o indivíduo não consiga identificar uma ou muitas cores.
Existem três tipos de daltonismo:
* dicromático, onde  não se distinguem os tons de vermelho e verde ou o azul do amarelo,
* monocromático, onde enxerga-se somente em preto e branco,
* tricromático, que é o mais comum, similar as dicromático, porém em grau mais atenuado, estes percebem os tons das cores alternados.
O daltonismo não tem cura, mas existem lentes que incrementam o contraste entre as cores.

Como diagnosticar o daltonismo

O diagnóstico do daltonismo é difícil. Quando o problema é leve muitos indivíduos não chegam a ser identificados, mas os testes e métodos mais utilizados para diagnosticar o daltonismo são:
  • Teste Ishihara: neste teste para diagnosticar o daltonismo congênito, exibi-se ao paciente uma série de cartões pontilhados de várias tonalidades diferentes.
  • Teste Farnsworth: neste utilizado para diagnosticar o daltonismo adquirido,  é composto de quatro bandejas plásticas com cem cápsulas em tons diferentes. O observador tem 15 minutos para posicionar as cores numa ordem lógica.
  • Teste Lãs de Holmgreen: este teste avalia a capacidade de separar determinados fios de lã de diversas cores.
  • Teste Anomaloscópio de Nagel: neste teste para diagnosticar o daltonismo, um aparelho examina o campo  de visão dividido em duas partes. Uma, iluminada por uma luz amarela, e a outra, iluminada por diversas luzes verdes e vermelhas. O examinador deve tentar igualar os dois campos.









Doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares representam um termo amplo que inclui várias doenças cardíacas e vasculares mais específicas. A doença cardiovascular mais comum é a doença das artérias coronárias, a qual pode ocasionar ataque cardíaco e outras condições graves.

Tipos de doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares incluem:
* Doença das artérias coronárias.
* Ataque cardíaco.
* Angina.
* Síndrome coronariana aguda.
* Aneurisma da aorta.
* Arritmias.
* Doença cardíaca congênita.
* Insuficiência cardíaca.
* Doença cardíaca reumática.

 
Fatores de risco para doenças cardiovasculares
Algumas condições médicas, assim como fatores de estilo de vida, podem colocar a pessoa sob um risco maior de doenças cardiovasculares. Em princípio todas as pessoas podem tomar medidas para diminuir o risco de doença cardiovascular. O controle dos fatores de risco é especialmente necessário para pessoas que já tiveram doença cardiovascular anterior.

Pode-se dividir os fatores de risco em:
* Condições médicas.
* Fatores de estilo de vida.
* Fatores hereditários.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares
Algumas condições médicas, assim como fatores de estilo de vida, podem colocar a pessoa sob um risco maior de doenças cardiovasculares. Em princípio todas as pessoas podem tomar medidas para diminuir o risco de doença cardiovascular. O controle dos fatores de risco é especialmente necessário para pessoas que já tiveram doença cardiovascular anterior.

Pode-se dividir os fatores de risco em:
* Condições médicas.
* Fatores de estilo de vida.
* Fatores hereditários.

Fatores de estilo de vida como risco para doenças cardiovasculares

Fumo
O fumo eleva o risco de doenças cardiovasculares. Fumar cigarros promove arteriosclerose e eleva os níveis de fatores coagulantes do sangue, como fibrinogênio. A nicotina eleva a pressão sanguínea e o monóxido de carbono reduz a quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar. Exposição prolongada à fumaça do fumo de outras pessoas também pode elevar o risco de doenças cardiovasculares em não-fumantes.
Dieta
Vários aspectos dos padrões de dieta têm sido relacionados a doenças cardiovasculares e condições relacionadas. Esses aspectos da dieta incluem ingestão alta de gordura saturada e colesterol, o que eleva o colesterol no sangue e promove arteriosclerose. Muito sal ou sódio na dieta pode ocasionar elevação na pressão sanguínea.
Sedentarismo
O sedentarismo está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas. Sedentarismo também pode ter impacto em outros fatores de risco, como obesidade, pressão alta, triglicérides altos, baixos níveis do (bom) colesterol HDL, e diabetes. Atividade física regular pode melhorar esses fatores de risco.
Obesidade
A obesidade está relacionada a altos níveis do colesterol (ruim) LDL e triglicérides, baixos níveis do colesterol (bom) HDL, pressão alta e diabetes.
Álcool
O consumo excessivo de álcool ocasionar elevação na pressão sanguínea e aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Ingerir muito álcool também eleva o nível de triglicérides, o que contribui para arteriosclerose.
Fatores hereditários de risco para doenças cardiovasculares

Doenças cardiovasculares podem ser hereditárias. Fatores genéticos provavelmente desempenham algum papel na pressão alta, doença cardíaca e outras condições vasculares. Entretanto, é provável que pessoas com o histórico familiar de doenças cardiovasculares também compartilhem o mesmo ambiente e fatores de risco.

Prevenção de doenças cardiovasculares

A princípio todas as pessoas podem tomar medidas de prevenção para diminuir o risco de doenças cardiovasculares, como:
Controlar o colesterol no sangue
Nível alto de colesterol no sangue é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Prevenir e tratar o colesterol alto inclue ter uma dieta com pouca gordura saturada e colesterol e com muitas fibras, manter um peso saudável, e praticar exercícios físicos regularmente. Todos os adultos devem testar os níveis de colesterol pelo menos a cada 5 anos. Se os níveis de colesterol forem muito altos, o médico pode receitar remédios para diminuí-los.
Prevenir e controlar a pressão alta
Estilo de vida saudável, como ter uma dieta saudável, praticar atividade física regularmente, não fumar, e ter um peso saudável ajudam a ter um nível de pressão sanguínea normal. Adultos devem ter a pressão checada regularmente. Se a pressão sanguínea for alta, a pessoa deve ver com seu médico como tratar e trazê-la a níveis normais. A pressão alta geralmente pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos quando necessários.
Prevenir e controlar o diabetes
Pessoas com diabetes têm risco maior de doenças cardiovasculares, porém podem diminuí-lo. Também pode-se diminuir o risco para diabetes em primeiro lugar, através da perda de peso e atividade física regular.

Não fumar
O fumo eleva o risco de pressão alta, doenças cardiovasculares e derrame. Nunca fumar é uma das melhores coisas que a pessoa pode fazer para diminuir o risco de doenças cardiovasculares. Largar o cigarro também ajudará a diminuir o risco de doenças cardiovasculares. O risco de pessoa ter ataque cardíaco diminui logo depois de parar de fumar. O médico pode ajudar a pessoa a parar de fumar.

Moderar a ingestão de álcool
O consumo excessivo de álcool eleva o risco de pressão alta, ataque cardíaco e derrame. Pessoas que bebem devem fazer isso com moderação e responsabilidade.
Manter um peso saudável
O peso saudável em adultos é geralmente indicado pela altura e peso usando-se o índice de massa corporal (IMC), que é obtido pela fórmula:
IMC = peso / (altura)2. Assim, uma pessoa com 1,80m e 85 kg tem um IMC de 26,23 ( 85 / (1,8)2). Um adulto com IMC de 30 para cima é considerado obeso. Pessoas com IMC entre 25 e 29,9 estão com sobrepeso. O peso normal é representado pelo IMC entre 18 e 24,9. Dieta apropriada e atividade física regular podem ajudar a manter um peso saudável.

Praticar atividade física regularmente
Adultos devem praticar atividades físicas de intensidade moderada pelo menos por 30 minutos na maioria dos dias da semana.

Ter uma dieta saudável
Juntamente com peso saudável e atividade física regular, uma dieta de modo geral saudável pode ajudar a diminuir a pressão sanguínea e colesterol, assim como prevenir obesidade, diabetes, doença cardíaca e derrame. Ter uma dieta saudável inclui comer muitas frutas e vegetais frescos, diminuir a ingestão de sal e sódio, e comer menos gordura saturada e colesterol.




Doença de Crohn

O QUE É DOENÇA DE CROHN?
doença de crohn em íleo terminal com estenose localA doença de Crohn foi descrita pela primeira vez em 1932 pelo Dr. Burril B. Crohn, da cidade de Nova York, como uma inflamação no intestino delgado, que é crônica e deixa cicatrizes na parede intestinal.
Apesar do processo inflamatório poder ocorrer em qualquer porção intestinal, o segmento terminal do delgado (íleo) é preferencialmente afetado.
A doença de Crohn pode manifestar-se em qualquer idade, mesmo em crianças. Entretanto é normal que os primeiros sintomas surjam no adulto jovem.
Crianças com doença de Crohn devem ser tratadas de maneira resoluta e imediata. Se o distúrbio não for diagnosticado, a doença inflamatória não tratada pode desencadear desordens no crescimento, atraso na puberdade e baixo desempenho escolar.
Em princípio, virtualmente todo o trato digestivo pode ser afetado no mal de Crohn, ocorrendo uma variação entre os segmentos intestinais inflamados. Muitas vezes, segmentos sadios intestinais encontram-se intercalados com os afetados.
A inflamação ocorre em todos os compartimentos da parede intestinal: na mucosa, nos músculos longitudinais e transversais da parede e no tecido conjuntivo abaixo da mucosa intestinal. O processo inflamatório provoca alterações nestas estruturas, inclusive nas glândulas intestinais, de tal forma que o intestino vai gradualmente perdendo sua função digestiva.
A absorção dos nutrientes supridos pela alimentação e as secreções intestinais necessárias ao processo digestivo passam a ser danificadas. A inflamação resulta em cicatrizes e um certo espessamento nos segmentos afetados do intestino. Isto torna a luz intestinal mais estreita e impede o transporte do bolo alimentar.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS QUE A DOENÇA DE CROHN APRESENTA?
Em muitos casos a doença desenvolve-se e produz muitos sintomas que não são característicos. Dores estomacais inexplicáveis e diarréia são os primeiros sintomas descritos, entretanto, um súbito ataque com uma aguda e severa dor na "boca do estômago" é também possível. Além da dor, que lembra uma caimbra, diarréias ocorrem na maior parte das pessoas afetadas pela doença. Febre também ocorre irregularmente e os enfermos reclamam de perda de peso e de apetite.
Sintomas inexplicáveis que frequentemente ocorrem no ataque da doença não indicam diretamente a doença de Crohn e podem passar até mesmo anos para que o médico encontre o diagnóstico correto. Evidência de inflmação crônica do intestino pode ser obtida em laboratório de patologia, através de biópsia e pela identificação de sinais de inflamação não específica. O ataque simultâneo de dor abdominal, diarréia e febre, com sintomas em articulações, inflamação na pele ou inflamação recorrente nos olhos também podem ser sinais de Crohn, assim como a presença de fístulas anais. O curso da doença é contínuo. A doença de Crohn é intermitente, sendo interrompida por intervalos mais ou menos longos de pouca ou nenhuma sintomatologia.
QUAIS SÃO OS DISTÚRBIOS NÃO INTESTINAIS DE CROHN?
Só recentemente descobriu-se que a doença de Crohn não afeta exclusivamente o intestino.
Em uma alta percentagem de casos, outros órgão apresentam sintomatologia da doença. Muitas vezes esses sintomas podem não ser relatados ao médico; por esta razão os pacientes portadores da doença devem estar atentos a alterações em sua pele, articulações e olhos, para que o relato das mesmas alerte o médico sobre as possíveis conexões com a doença inflamatória intestinal.
Alterações no pâncreas, órgão que secreta as enzimas digestivas, raramente podem ocorrer. Outros pacientes desnvolvem distúrbios do trato respiratório, no sistema nervoso e no aparelho renal. Algumas vezes diversos órgãos estão envolvidos na doença. Em muitos pacientes, poucos sintomas tornam-se predominantes, tornando mais difícil o correto diagnóstico da doença crônica inflamatória intestinal.
Observações clínicas apoiaram o pressuposto de que os vários distúrbios apresentados têm uma causa comum, mas que esta causa é encontrada na doença intestinal, sendo, isso sim, um distúrbio do sistema imunológico.
Os cientistas concordam que os achados secundários mais comuns em vários órgãos, podem ser o resultado do distúrbio envolvendo o sistema imunológico, o psiquê dos pacientes e o próprio tratamento medicamentoso.
O PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
A ciência ainda não sabe qual a exata razão pela qual algumas pessoas desenvolvem o mal de Crohn. Entretanto, existe uma evidência crescente de que a predisposição genética, fatores ambientais e o sistema imunológico possam estar envolvidos.
O aparelho digestivo possui uma superfície de contato muito grande, de aproximadamente 250m2. Esta área é importante para absorção dos alimentos e água ingeridos. Por causa deste contato com substâncias exógenas, o trato digestivo possui um grande número de células do sistema imunológico que, dentre outras funções, defendem nosso organismo da invasão de substâncias estranhas que acompanham os alimentos.
A barreira imunológica mais importante no intestino, é representada por um tipo de imunoglobina, a lg A, que possui funções diferentes da lg G encontrada no sangue.
Estudos científicos têm mostrado que na doença inflamatória intestinal ativa crônica, a proporção entre lg A e lg G, muda a favor dessa última, na parede intestinal. Enquanto a lg A normalmente mantém antígenos distante das paredes do intestino, a lg G não possui esta capacidade, permitindo a ligação de antígenos ao tecido intestinal, podendo contribuir para a inflamação intestinal.
Além disso, a lg G, combinada com antígenos e anticorpos, forma "complexos imunes" que podem ser transportados a outros órgão do corpo causando processos inflamatório distantes do intestino.
DEBILITAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Alterações circulatórias e pequenas oclusões vasculares no sistema nervoso são extremamente no mal de Crohn. Os efeito da perda de grande volume de líquidos e eletrólitos ocasionada pela diarréia podem afetar o fluxo sangüíneo.
Também é possível que o sistema nervoso dos pacientes possa ser afetado pela carência de vitamina B, pelo fato de sua absorção intestinal ser insuficiente durante o ataque da doença inflamatória.
Em casos de pacientes que foram submetidos a cirurgia para a remoção de parte do intestino, a absorção de outras vitaminas como A, E, D e K também pode ser afetada.
Polineuropatia tem sido observada em pacientes com Crohn. Ela reduz a sensibilidade da região nervosa afetada, podendo causar dor e atividade reflexa reduzida.
Caso um tratamento a longo prazo com metronidazol (antibiótico) seja necessário por causa da intensidade do Crohn, distúrbios nervoso podem ocorrer. Este farmaco liga-se a vitamina B e, deste modo, polineuropatias podem ocorrer, com dores nas mãos e pés com perda de reflexos musculares. Estes sintomas normalmente são reduzidos com a descontinuidade do metronidazol.
DESORDENS ARTICULARES
Reumatismo e doença de Crohn podem ter efeito recíproco: a inflamação reumática nas articulações pode acompanhar a doença; por outro lado, a administração anti-reumática pode exacerbar a doença de Crohn.
Nestes casos, a cooperação entre médicos de diferentes especialidades é requerida.
Um distúrbio do sistema imunológico tem sido correlacionado como causa desta inflamação reumática.
De acordo com os últimos estudos, a permeabilidade intestinal a compostos antigênicos está aumentada na doença de Crohn, e estes complexos imunológicos causam dor nas grandes articulações dos braços e das pernas, assim como da parte baixa da coluna vertebral, e isto ocorre em 25% dos pacientes. Essas inflamações são descritas como artite. Os tendões e cartilagens também podem estar envolvidos neste processo doloroso.
A conexão estreita entre intestino e inflamação das articulações torna-se clara durante o tratamento. Uma melhora nos sintomas reumáticos freqüentemente ocorre em conexão com o sucesso do tratamento e melhoria da atividade inflamatória intestinal.
DISTÚRBIOS NOS OLHOS
Inflamações no olhos ocorrem em um grande número de pacientes portadores da doença de Crohn.
As mais comuns são conjuntivite, inflamação parcial ou completa da esclerótica (parte branca globo ocular), inflamação da Íris, inflamação da membrana intermediária do globo ocular e inflamação da retina.
A inflamação da esclerótica ou da Íris é comumente associada a doença de Crohn e pode ocorrer acompanhando ou não um ataque agudo da doença.
O tratamentos dos distúrbios oculares inclui colírios a base de cortizona e o tratamento efetivo da doença inflamatória intestinal.
Os distúrbios oculares, na doença de Crohn, muito provavelmente são causados por uma reação tipo antígeno – anticorpo.
Ë importante, tanto para o paciente quanto para o médico, considerar a possibilidade do envolvimento ocular na doença de Crohn, assim os primeiros sintomas surjam, o paciente já receba imediatamente o tratamento oftálmico necessário.
ALTERAÇÕES DA PELE NA DOENÇA DE CROHN
Mudanças na pele e na mucosa ocorrem em ao redor de 40% dos pacientes com Crohn. Lesões avermelhadas dolorosas, que em muitos casos são observadas antes das manifestações intestinais da doença, podem ser importantes indicações do mal de Crohn; estas podem parecer na mucosa bucal ou na região anal.
Os dermatologistas chamam estas alterações de inflamações granulomatosas em função de características das células do sistema imunológico presentes nesses locais.
Elas são particularmente comuns ao redor de fístulas e em locais onde ocorra fricção cutânea, como mamas e virilha. Sem conexão direta com o trato intestinal, as reações granulomatosas também podem ocorrer nos lábios e na bochecha, com dores muito fortes nas bordas da língua.
Muitas das alterações epidérmicas parecem estar associadas com a perda ou a reduzida absorção de vitaminas e de oligoelementos, que ocorrem em função da diarréia, que causa perda de sangue e fluidos. Por exemplo, a inflamação da língua (glossite),pode ser resultante de um quadro anêmico.
Transtornos semelhantes ao eczema na região bucal são atribuídos à carência de zinco, que é um importante oligoelemento para a defesa endógena A deficiência do zinco também ocasiona atraso no processo de cura. Quando a função de defesa da pele é danificada pode ocorrer uma invasão por fungos (monília).
O FIGADO, A VESÍCULA BILIAR E O PANCRÊAS NA DOENÇA DE CROHN.
Em casos muitos raros, tanto o fígado quanto a vesícula podem ser envolvidos na doença. Este envolvimento é evidenciado em laboratório pelo nível elevado de enzimas hepáticas no sangue.
Proliferações celulares nodulares conhecidas como granulomas também podem se desenvolver no tecido hepático, do mesmo modo como são evidenciadas na mucosa intestinal.
Em casos muito raros, os anticorpos presentes no Crohn podem também reagir com a superfície dos ductos biliares. Isto causa uma inflamação não especifica dos ductos(colangite), causando constrição como resultado da inflamação. Neste caso, a bile retida pode produzir pedras na vesícula, e em decorrência, o sintoma de cólica da vesícula biliar pode surgir.
Problemas com o pâncreas são raros mas também podem ocorrer na doença de Crohn. Alguns fármacos utilizados para tratar a doença de Crohn (sulfasalazina, mesalazina)podem desencadear uma inflamação pancreática(pancreatite).
Alem disso, a pancreatite aguda pode ser produzida pela própria inflamação intestinal.
O motivo disso é que a doença de Crohn pode provocar mudanças no duodeno; com o pâncreas produz importantes enzimas digestivas, que são secretadas para o duodeno através de um ducto muito pequeno, se este ducto estiver inflamado ou bloqueado, as secreções digestivas poderão congestionar o pâncreas.
As alterações nas enzimas digestivas são observadas em alguns pacientes com Crohn e são atribuídas a distúrbios digestivos do intestino inflamado ou mesmo aos efeitos no sistema imunológico.
DISTÚRBIOS PSICOLÓGICOS NA DOENÇA DE CROHN.
Somente nos anos recente os pesquisadores tem estabelecido uma ligação entre alterações nervosas e respostas psicológicas.
Certos nervos do sistema vegetativo (que controlam funções independentes de nossa vontade e essenciais para a vida) tem efeito inibitório ou estimulador no sistema imunológico. Pesquisadores notaram que as células nervosas do cérebro não somente regulam o sistema imunológico mas, informações originadas do sistema imunológico alcançam os nervos e o cérebro
Um eixo importante de formação e regulação hormonal vai do cérebro às glândulas drenais. Corticoides, insulina, hormônios do crescimento e hormônios sexuais são regulados e estimulados da mesma forma.
A reação do tipo antígeno-anticorpo é também influenciada por um sistema parecido com este, e estimula o sistema imunológico a aumentar a produção de glicocorticoides. Ocorre então uma contra reação endógena à imunização. As citokinas, que são importantes na trasmissão da informação entre as células inflamatórias (linfócitos e monócitos),são também envolvidas neste processo. A extensão e duração da reação imune é também regulada via controle da resposta imune endógena.
Esses mecanismos são de difícil entendimento para o paciente, e para sua compreensão e ele deve solicitar o auxilio de seu medico.
De qualquer forma, um objetivo de grande interesse cientifico, são as respostas do sistema imunológico humano ao stress psicológico. Os estudos nestes campos voltam-se para as pessoas que sofrem de depressão, com a perda de seus padrões de vida ou que tenham sido expostas a outros tipos severos de stress psicológico.
A ligação entre o cérebro e o processo imunológico envolve uma rede muito complexa de fatores bioquímicos, neurohormonais e componentes imunológicos, os quais afetam tanto o sentido de emotividade quanto o sistema imunológico do paciente com Crohn.
Por isso, em muitos casos, o ataque da doença inflamatória é exacerbada pelo stress psicológico, e, muitas vezes, o tratamento do problema psicológico permite uma melhora na sintomatologia da inflamação intestinal. Discussões psicoterapêuticas, relaxamento, psicoterapia individual ou grupal, e treinamento podem melhorar os sintomas físicos e as condições gerais dos pacientes.
CONVIVENDO COM A DOENÇA DE CROHN
As doenças inflamatórias intestinais crônicas, que incluem a doença de Crohn e a colite ulcerativa, são entidades clínicas cujas causas não foram ainda conclusivamente identificadas. Por esta razão, medicamentos que tratem a causa ainda não estão disponíveis. Aliança terapêutica entre médico e paciente é caracterizada pela experiência subjetiva da doença que o paciente possui e o conhecimento e a experiência do médico que o trata. Não é infrequente a diferença entre os objetivos do tratamento para o médico e a sensação subjetiva do paciente. Todos os pacientes atravessam longos períodos nos quais a doença é melhor aceita, tolerada, e controlada, assim como outros períodos estressantes, nos quais, muitas vezes eles crêem perder a capacidade para lutar contra a enfermidade. Até que melhores métodos de tratamento estejam disponíveis, o tratamento médico limita-se à melhoria da sintomatologia e da qualidade de vida dos pacientes. Uma dieta adequada, um grande número de diferentes fármacos, assim como o tratamento psicológico e cirúrgico, fazem parte de um amplo espectro de métodos disponíveis para os médicos.
Entretanto, quaisquer que sejam os caminhos preconizados pelo médico, desde os métodos mais conservadores até mesmo uma necessidade cirúrgica, é essencial que eles sejam decidido sem uma franca cooperação médico-paciente.
A formação de grupos de auto-ajuda é particularmente importante. Ë onde os pacientes encontrarão outras pessoas com o mesmo tipo de problema, trocarão experiência, aconselhar-se-ão em relação ao comportamento, dieta e muito mais.
O médico, a família e o grupo de auto-ajuda são parte de um círculo social fechado dos pacientes com Crohn. Discussões intensas sobre a compreensão da doença, assim como as estratégias de tratamento, tornam mais fácil ao paciente conviver com a doença e sua compreensão pelo seu círculo social.
DOENÇA DE CROHN E A GRAVIDEZ
A doença de Crohn pode ocorrer em qualquer idade e, inclusive, pode-se manifestar em mulheres na idade fértil. Receios de que esse distúrbio possa afetar o transcurso da gravidez são infundados. Observações de muitos anos têm demonstrado que pacientes portadoras de Crohn durante a gravidez, apresentam melhora nos seus sintomas que parece estar correlacionada ao status hormonal da mulher.
Em muitos casos, tem sido possível a redução de medidas para tratar a inflamação durante a gravidez. Mesmo se a inflamação se tornar ativa nesse período, existem fármacos relativamente seguros para o tratamento, como a mesalazina ou os corticóides. A probabilidade de parto normal e filhos sadios é idêntica entre pessoas portadoras ou não do mal de Crohn.
A colaboração estreita entre o ginecologista e o médico que trata do processo inflamatório é extremamente importante para a detecção precoce e tratamento de qualquer alteração.
DIETA NA DOENÇA DE CROHN
Não existe um padrão dietético para pacientes com Crohn, mas alguns parâmetros nutricionais podem auxiliar os pacientes a evitar erros na dieta. Doces e frutas em compota com alto grau de açúcar exacerbam a atividade da doença em muitas pessoas. Pão branco, pão de forma e comidas altamente condimentadas não fazem parte da dieta para pacientes com doença de Crohn e deveriam ser substituídos por alimentos com alta quantidade de fibras. Importantes fontes de fibra podem ser encontradas em pão integral e em muitos tipos vegetais. As fibras vegetais auxiliam as funções intestinais.
Entretanto, nos casos de constricção intestinal ( redução da luz intestinal ou estenose ); uma dieta pobre em fibras deve ser seguida.
Tanto médico como paciente precisam estar atentos à possibilidade de má nutrição, que pode ocorrer no ataque inflamatório ou mesmo no curso crônico da doença.
Uma deficiência protêica pode ocorrer:
  • Na presença de dieta desbalanceada ou quando o paciente se recusa a se alimentar por causa do medo da dor.
  • Segmentos inflamados do intestino falham na absorção adequada de nutrientes.
  • Secreções inflamatórias com alta quantidade protéica são excretadas através do intestino.
  • Aumento da excreção protéica por envolvimento renal.
Uma deficiência de ferro ocorre como resultado de perda sangüínea severa. Entretanto, mesmo na fase crônica da doença pode ocorrer distúrbio na utilização do ferro. Ele é um elemento muito importante na formação do sangue e no transporte de oxigênio. Por essa razão a dosagem regular e anual de ferro no sangue é necessário.
Por causa da perda de fluídos propiciada pela diarréia, distúrbios do metabolismo de água eletrólitos podem ocorrer. Estas perdas devem ser repostas pela dieta e por líquidos contendo eletrólitos.
Outros oligoelementos, como magnésio, cobre, selênio e zinco, tem um papel importante na função de vários órgãos.
Perdas dessas substâncias podem ser detectadas em "chek – up" de rotina e devem ser acompanhadas por medicamentos.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA DOENÇA DE CROHN
Farmacos anti-inflamatórios devem ser administrados aos primeiros sinais de ativação da doença inflamatória intestinal e mesmo na fase de remição ( quando se torna crônica com redução dos sintomas ) da doença.
CORTISONA
Corticosteroides ( prednisolona e metilprednisolona ) são um dos farmacos mais importantes no ataque da doença de Crohn; sua ação á mais eficaz quando a porção envolvida é o intestino delgado. Uma vez reduzida a atividade da doença, os corticoides devem ser gradualmente interrompidos.
SULFASALAZINA
Essa substância tem uma ação antiinflamatória exclusiva no intestino grosso, quando a sua molécula é quebrada pela bactérias presentes na flora intestinal em mesalazina e sulfapiridina, sendo que somente a mesalazina possui ação antiinflamatória local.
MESALAZINA
A mesalazina foi desenvolvida por causa dos efeitos colaterais que ocorrem com a sulfasalazina, os quais são largamente atribuídos à fração sulfonamida da substância. Muitos anos de estudo tem mostrado que a atividade antiinflamatória da mesalazina é comparável, ao nível do intestino grosso, à sulfasalazina, mas com muitos menos efeitos colaterais.
Formulações mais recentes da mesalazina tem permitido a ação antiinflamatória desde o duodeno até o reto, sendo que esta não é afetada pela presença da diarréia. A mesalazina é disponível sob a forma de comprimidos, supositórios e enema.
OUTROS fármacos também estão disponíveis para o tratamento da doença de Crohn, como o metronidazol , azatioprina , mercapitorina e ciclosporina. São farmacos que devem ser utilizados por curtos espaço de tempo e na agudização severa da enfermidade.
Finalmente, o objetivo de todo o tratamento da doença de Crohn é debelar o processo inflamatório tão eficazmente quando possível. O tratamento médico, a dieta apropriada, o acompanhamento psicológico estendem a fase de remissão da doença ao máximo possível, tornando os episódios de ataque agudos raros. Os pacientes tornam-se assintomáticos e podem continuar sua vida normal, obtendo uma alta qualidade de vida.

Doenças do Sistema Nervoso

INTRODUÇÃO

da disciplina de Ciências Naturais.
Neste trabalho vamos falar sobre as doenças do sistema nervoso. Este pode ser atacado por vírus, bactérias e parasitas.
Consideramos o tema bastante interessante, uma vez que é uma oportunidade de aprofundar mais este tema o que se pode reflectir positivamente na compreensão da matéria relacionada com o sistema nervoso.

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
 
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
É um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala.
Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar.
Ataques Epilépticos
Epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc.
Cefaleias
As Cefaleias são dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc.
A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc.
Doenças degenerativas do sistema nervoso
Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer.
Esclerose Múltipla
Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla ). 
Doença de Parkinson
Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo.
Doença de Huntington
Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética.
Doença de Alzheimer
 Esta doença manifesta-se por volta dos cinquenta anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar.
Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. A expectativa média de vida de quem sofre desta moléstia é entre cinco e dez anos, embora actualmente muitos pacientes sobrevivam por 15 anos ou mais.
Através do Alzheiner, ocorrem alterações em diversos grupos de neurónios do cortex-cerebral e é uma doença hereditária.
Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença.
Em 1993, a Food and Drug Administration autorizou a comercialização nos Estados Unidos, do primeiro remédio contra a doença - THA (tetrahidro-amino-acrime) ou tacrine.
Doenças infecciosas do sistema nervoso
Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada.
Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. Se a medula espinal for afectada, fala-se de poliomielite. Infecções bacterianas também podem causar meningites.
O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminto Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias.