sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sistema nervoso

  
O sistema nervoso, que se liga à câmara encefálica através de processos indescritíveis na técnica da ciência humana, mais não é do que a representação de importante setor do organismo perispirítico.


  • O SNC recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de ordens. 
  • O SNP carrega informações dos órgãos sensoriais para o sistema nervoso central e do sistema nervoso central para os órgãos efetores (músculos e glândulas).  

 
Sistema Nervoso
Divisão Partes Funções gerais
Sistema nervoso central (SNC)  
Encéfalo
e
Medula espinhal
Processamento e integração de informações
Sistema nervoso periférico (SNP)
Nervos
e
Gânglios
Condução de informações entre órgãos receptores de estímulos, o SNC e órgãos efetuadores (músculos, glândulas...)  
        O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é composto por duas porções distintas: Simpático e Parassimpático, cujas ações são antagônicas. Estas duas vertentes atuam normalmente em simultâneo sendo do equilíbrio entre a força de ação de cada uma delas (tônus) que nasce a extrema capacidade regulatória do SNA, essas ações estendem-se a diversos domínios biofisiológicos do nosso organismo, incluindo o débito sanguíneo pelos tecidos.
        O sistema nervoso autônomo divide-se em: 
  • sistema nervoso simpático 
  • e sistema nervoso parassimpático. 
        De modo geral, esses dois sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
  • O SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse. Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. O Simpático tem ação essencialmente vasoconstritora, mediante a libertação do neurotransmissor norepinefrina (vasocontritor) pelos seus botões terminais, ao contrário do Parassimpático.
  • Já o SNP autônomo parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras do Parassimpático que tem ação vasodilatadora mediante a libertação de acetilcolina.
        Sistema nervoso do grande simpático, nervo grande simpático, grande simpático ou simplesmente simpático, um dos dois sistemas nervosos regulares da vida vegetativa dos órgãos (o outro é o parassimpático).
  • A excitação do simpático acelera o coração, aumenta a tensão arterial, dilata os brônquios e retarda as contrações do tubo digestivo; 
  • o parassimpático tem ação inversa; do equilíbrio entre os dois sistemas resulta o funcionamento normal dos órgãos.
  • o sistema nervoso grande simpático, que é o agente das funções subconscientes, inconscientes e instintivas, como o batimento cardíaco, a respiração, a digestão, a excreção, etc
  • o sistema nervoso para-simpático ou vago, que atua sob o comando da mente, limitando as funções instintivas.
COORDENAÇÃO E REGULAÇÃO

        Os sistemas envolvidos na coordenação e na regulação das funções do corpo humano são os sistemas nervoso e sistema endócrino.
        O sistemas nervoso humano é o mais complexo entre os animais. Sua função básica é de receber informações sobre as variações externas e internas e produzir respostas a essas variações através dos músculos e glândulas. Desta forma ele contribui, juntamente com o sistema endócrino, para a homeostase do organismo. Além do mais, o sistemas nervoso humano possui as chamadas funções superiores que inclui: a memória, que corresponde à capacidade de armazenar informações e depois resgatá-las, o aprendizado, o intelecto, o pensamento e a personalidade.
        As mensagens nervosas podem ser grosseiramente comparadas com correntes elétricas que caminham por células especiais: os_neurônios. Essas mensagens são os impulsos nervosos. Os neurônios contam com duas propriedades fundamentais para as funções que exercem: 
  • a excitabilidade (capacidade de reagir aos estímulos) 
  • e a condutibilidade (uma vez alterados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa alteração por toda sua extensão, em grande velocidade). O tempo decorrido entre um estímulo e a resposta que ele promove é sempre muito pequeno.
        As mensagens transmitidas pelo sistema endócrino têm natureza química – os hormônios. Estes são substâncias que se distribuem pelo sangue e modificam o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo. A atuação do sistema endócrino é mais lenta, pois há latência entre a recepção do estímulo, a liberação do hormônio, sua chegada ao órgão-alvo e a execução da resposta que ele provoca. Entretanto, esse sistema tem uma vantagem em relação ao nervoso: seu consumo de energia é muito menor. Pequena quantidade de um hormônio pode desencadear uma ação intensa e duradoura sobre as células de um órgão ou mesmo do corpo todo.
        O sistemas nervoso pode tanto desencadear como interromper uma ação; já o sistema endócrino só pode iniciar uma ação. Depois que um hormônio é liberado na corrente sangüínea, não há como apressar sua remoção; ele continua agindo enquanto estiver circulando.

SISTEMA NERVOSO
SISTEMA ENDÓCRINO
Natureza da mensagem
eletroquímica
química
Velocidade
alta
baixa
Gasto de energia
alto
baixo
Via de distribuição
neurônios
sangue
Células excitadas
em geral, poucas
muitas simultaneamente
   
Origem do sistema nervoso

        O sistema nervoso origina-se da ectoderme_embrionária e se localiza na região dorsal. Durante o desenvolvimento embrionário, a ectoderme sofre uma invaginação, dando origem à goteira neural, que se fecha, formando o tubo neural. Este possui uma cavidade interna cheia de líquido, o canal neural.
        Em sua região anterior, o tubo neural sofre dilatação, dando origem ao encéfalo primitivo. Em sua região posterior, o tubo neural dá origem à medula espinhal. O canal neural persiste nos adultos, correspondendo aos ventrículos cerebrais, no interior do encéfalo, e ao canal do epêndimo, no interior da medula.
        Durante o desenvolvimento embrionário, verifica-se que a partir da vesícula única que constitui o encéfalo primitivo, são formadas três outras vesículas: 
  • a primeira, denominada prosencéfalo (encéfalo anterior); 
  • a segunda, mesencéfalo (encéfalo médio) 
  • e a terceira, rombencéfalo (encéfalo posterior).
        O prosencéfalo e o rombencéfalo sofrem estrangulamento, dando origem, cada um deles, a duas outras vesículas. O mesencéfalo não se divide. Desse modo, o encéfalo do embrião é constituído por cinco vesículas em linha reta. O prosencéfalo divide-se em telencéfalo (hemisférios cerebrais) e diencéfalo (tálamo e hipotálamo); o mesencéfalo não sofre divisão e o rombencéfalo divide-se em metencéfalo (ponte e cerebelo) e mielencéfalo (bulbo). 
        As divisões do S.N.C se definem já na sexta semana de vida fetal.  

Principais etapas da Morfogênese
1- Prosencéfalo
2- Mesencéfalo
3- Rombencéfalo
4- Futura medula espinhal
5- Diencéfalo
6- Telencéfalo
7- Mielencéfalo, futuro bulbo
8- Medula espinhal
9- Hemisfério cerebral
10- Lóbulo olfatório
11- Nervo óptico
12- Cerebelo
13- Metencéfalo

Sistema Muscular

Em nosso corpo humano existe uma enorme variedades de músculos, dos mais variados tamanhos e formato, onde cada um tem a sua disposição conforme o seu local de origem e de inserção.
Temos aproximadamente 212 músculos, sendo 112 na região frontal e 100 na região dorsal. Cada músculo possui o seu nervo motor, o qual divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as células do músculo. Onde as divisões destes ramos terminam em um mecanismo conhecido como placa motora.
O sistema muscular é capaz de efetuar imensa variedade de movimento, onde toda essas contrações musculares são controladas e coordenadas pelo cerebro.
Além disso não podemos esquecer de salientar da importância dos músculos na postura e nas dores, pois sabemos que muitas lombalgia ou cervicalgia são provocadas por encurtamento de músculos, sendo necessário com isso que os mesmos estejam em uma posição mínima de comprimento.
Um fato importante é com relação ao encurtamento dos músculo da cadeia posterior e fraqueza dos músculos da cadeia anterior que pode provocar muitas vezes dores e posicionamento inadequado do indivíduo, sendo com isso necessário termos um equilibrio com relação aos músculos.
As patologias mais comuns desse desiquilibrio são: as lombalgias, cervicalgia, dores no nervo ciático, pubeite, lateralização da patela, entorse de tornozelo, tendinites e outras patologias.

Os músculos são os órgãos ativos do movimento. São eles dotados da capacidade de contrair-se e de relaxar-se, e, em conseqüência, transmitem os seus movimentos aos ossos sobre os quais se inserem, os quais formam o sistema passivo do aparelho locomotor. O movimento de todo o corpo humano ou de algumas das suas partes - cabeça, pescoço, tronco, extremidades deve-se aos músculos. De músculos estão, ainda, dotados os Órgãos que podem produzir certos movimentos (coração, estômago, intestino, bexiga etc.).
A musculatura toda do corpo humano pode, portanto, dividir-se em duas categorias:
1) Os músculos esqueléticos, que se ligam ao esqueleto; estes músculos se inserem sobre os ossos e sobre as cartilagens e contribuem, com a pele e o esqueleto, para formar o invólucro exterior do corpo. Constituem aquilo que vulgarmente se chama a "carne" e são comandados pela vontade.
2) Os músculos viscerais, que entram na constituição dos órgãos profundos, ou vísceras, para assegurar-lhes determinados movimentos. Estes músculos têm estrutura "lisa" e funcionam independentemente da nossa vontade.
Uma categoria à parte é constituída pelos músculos cutâneos, os quais se inserem na pele, pelo menos por uma das suas, extremidades. No homem, esses músculos são pouco desenvolvidos e são encontrados, na sua maior parte, na cabeça e no pescoço (músculos mímicos), mas são desenvolvidíssimos nos animais.
   
As células musculares, chamadas fibras, têm a capacidade de mover-se. O movimento, uma das propriedades mais surpreendentes da matéria vivente, não é patrimônio exclusivo do músculo. No século XVII, observou-se através de um microscópio o movimento de células espermáticas. Existe uma grande variedade de células capazes de mover-se, como, por exemplo: os glóbulos brancos que viajam pelo sangue até os tecidos onde vão atuar, o movimento dos cílios (pelos) na superfície de algumas células como no Sistema Respiratório. Nestes casos, o movimento é função secundária das células.
Com o termo "músculo" nos referimos a um conjunto de células musculares organizadas, unidas por tecido conectivo. Cada célula muscular se denomina fibra muscular. No corpo humano há três tipos de músculos:
Estriado, voluntário ou esquelético.
Liso, involuntário.
Cardíaco.

Músculo esquelético estriado ou voluntário

As células do músculo esquelético são cilíndricas, filiformes. Uma fibra muscular ordinária mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento e sua largura é menor de um décimo de milímetro. As fibras musculares se agrupam em feixes. Cada músculo se compõe de muitos feixes de fibras musculares.
É avermelhado, de contração brusca, e seus movimentos dependem da vontade dos indivíduos. Constitui o tecido mais abundante do organismo e representa de 40 a 45% do peso corporal total.
A carne que reveste os ossos é tecido muscular. Esses se encontram unidos aos ossos do corpo e sua contração é que origina os movimentos das distintas partes do esqueleto, e também participa em outras atividades como a eliminação da urina e das fezes. A atividade do músculo esquelético está sob o controle do sistema nervoso central e os movimentos que produz se relacionam principalmente com interações entre o organismo e o meio externo.
Chama-se de estriado porque suas células aparecem estriadas ou raiadas ao microscópio, igual ao músculo cardíaco. Cada fibra muscular se comporta como uma unidade. Um músculo esquelético tem tantas unidades quanto fibras. Por isso se define como multiunitário. O movimento é feito por contração da fibra muscular.

Músculo liso ou involuntário

As células do músculo liso são sempre fusiformes e alargadas. Seu tamanho varia muito, dependendo de sua origem. As células menores se encontram nas arteríolas e as de maior tamanho no útero grávido. Suas fibras não apresentam estriações e por isso são chamados de liso. Tendem a ser de cor pálida, sua contração é lenta e sustentada, e não estão sujeitos à vontade da pessoa; de onde deriva seu nome de involuntário.
Esse músculo reveste ou forma parte das paredes de órgãos ocos tais como a traquéia, o estômago, o trato intestinal, a bexiga, o útero e os vasos sangüíneos. Como um exemplo de sua função, podemos dizer que os músculos lisos comprimem o conteúdo dessas cavidades, intervindo desta maneira em processos tais como a regulação da pressão arterial, a digestão etc.
Além desses conjuntos organizados, também se encontram células de músculo liso no músculo eretor do pêlo, músculos intrínsecos do olho etc. A regulação de sua atividade é realizada pelo sistema nervoso autônomo e hormônios circulantes. As fibras do músculo liso são menores e mais delicadas do que as do músculo esquelético. Não se inserem no osso, mas atuam como paredes de órgãos ocos.
Em volta dos tubos, em geral, há duas capas, uma interna circular e uma externa longitudinal. A musculatura circular constringe o tubo; a longitudinal encurta o tubo e tende a ampliar a luz. No tubo digestivo, o esforço conjunto da musculatura circular e da longitudinal impulsiona o conteúdo do tubo produzindo ondas de constrição chamadas movimentos peristálticos.

Há dois tipos de músculo liso:

Multi-unitário: cada fibra se comporta como uma unidade independente, comportamento semelhante ao músculo esquelético. Ex: músculo eretor do pêlo, músculos intrínsecos do olho etc. Não se contraem espontaneamente. A estimulação nervosa autônoma é que desencadeia sua contração.
Unitários simples: as células se comportam de modo semelhante ao músculo cardíaco, como se fossem uma estrutura única. O impulso se transmite de célula a célula. Pode-se dizer que o músculo, em sua totalidade, funciona como uma unidade. Ex: músculo intestinal, do útero, ureter etc.

Músculo cardíaco ou miocárdio

Forma as paredes do coração, não está sujeito ao controle da vontade, tem aspecto estriado.
Suas fibras se dispõem juntas para formar uma rede contínua e ramificada. Portanto, o miocárdio pode contrair-se em massa.
O coração responde a um estímulo do tipo " tudo ou nada", daí que se classifique como unitário simples. O músculo cardíaco se contrai ritmicamente 60 a 80 vezes por minuto.

Unidade motora ou unidade funcional

Cada músculo tem um nervo motor (grupo de fibras nervosas) que entra nele.
Cada fibra nervosa se divide em ramas terminais, chegando cada rama a uma fibra muscular.
Em conseqüência, a unidade motora esta formada por um só neurônio e o grupo de células musculares que este inerva.
O músculo possui muitas unidades motoras. Responde de forma graduada dependendo do número de unidades motoras que se ativem.

Contração muscular

A maquinaria contrátil da fibra muscular está formada por cadeias protéicas que se deslizam para encurtar a fibra muscular. Entre elas há a miosina e a actina, que constituem os filamentos grossos e finos, respectivamente. Quando um impulso chega através de uma fibra nervosa, o músculo se contrai.
Quando uma fibra muscular se contrai, se encurta e alarga. Seu comprimento diminui a 2/3 ou à metade. Deduz-se que a amplitude do movimento depende do comprimento das fibras musculares. O período de recuperação do músculo esquelético é tão curto que o músculo pode responder a um segundo estímulo quando ainda perdura a contração correspondente ao primeiro. A superposição provoca um efeito de esgotamento superior ao normal.
Depois da contração, o músculo se recupera, consome oxigênio e elimina bióxido de carbono e calor em proporção superior à registrada durante o repouso, determinando o período de recuperação.
O fato de que consome oxigênio e libera bióxido de carbono sugere que a contração é um processo de oxidação mas, aparentemente, não é essencial, já que o músculo pode se contrair na ausência de oxigênio, como em períodos de ação violenta; mas, nesses casos, se cansa mais rápido e podem aparecer cãibras.
   

Fonte:

O Corpo Humano


Referências Bibliográficas :
KENDALL, F.P. e CREARY, E.K. Força Muscular em Relação à Postura. In: Músculos, provas e funções, 4. ed., SP. Ed. Manole, 1995.
KENDALL, F.P. e CREARY, E.K. Movimentos das Articulações. In: Músculos, provas e funções, 3. ed., SP. Ed. Manole, 1987.
KISNER, C., CAROLYN, L.A. A coluna. In: Exercícios Terapêuticos, 2a ed., SP, Ed. Manole. 1992.
KISNER, C., CAROLYN, L.A. O cotovelo e complexo do antebraço. In: Exercícios Terapêuticos, 2a ed., SP, Ed. Manole. 1992.

Fisiologia Humana. Philippe Meyer. · Anatomia. Basmajian. 7ª Edição.
Tratados de Fisiologia Médica. Guyton - Hall. 9ª Edição.
Fisiologia Humana. Cingolani - Houssay. Tomo II.
Imagens e animações: Mosby Dicionário de Medicina, Enfermeria e Ciências da Saúde. 5ª Edição 2000. Espanha.

Veja Também ...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DOENCAS DA INFANCIA III ( COQUELUCHE )

bactéria Bordetella pertussis.
A doença inicia-se com leves sintomas que surgem de 07 a 14 dias após o contágio. Estes sintomas podem confundir-se com uma gripe são: febre baixa, coriza, mal estar e uma tosse seca. Com o passar do tempo a tosse vai ficando mais intensa e repetitiva seguida de período de calma. Quando a tosse está muito intensa o doente chega a sentir falta de ar, ficando com o rosto vermelho e até mesmo azulado. A tosse é seguida por um som de guincho específico e vômitos. Isto dura cerca de duas semanas até ir diminuindo gradativamente. A doença é transmitida por contato direto com secreção de indivíduo doente como gotas de saliva lançadas ao ar ou por objetos contaminados.
É uma doença que tem risco para criança abaixo de 06 meses de vida pois podem apresentar complicações tais como: convulsões, alterações neurológicas, desidratação e etc.
A doença dura aproximadamente 30 dias.
A prevenção contra a coqueluche é através da vacina Tríplice que deverá ser administrada em crianças de dois meses até quatro anos e onze meses.

DOENÇAS DA INFANCIA II

Caxumba


A caxumba também chamada de papeira ou parotidite é uma infecção viral (Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus) das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou submandibulares, todas próximas aos ouvidos.
Os sintomas costumam surgir de 12 a 25 dias após o contágio. As glândulas ficam inchadas, podendo-se perceber pelo pescoço logo abaixo da orelha, e doloridas. Também causa dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, febre, calafrios e dor ao mastigar ou engolir. Nos casos masculinos pode ocorrer orquite, isto é inflamação do testículo e em casos femininos, a ooforite, isto é, inflamação dos ovários. Em alguns casos podem ocorrer meningite, as seqüelas podem ser diminuição da capacidade auditiva e4 esterilidade.
A caxumba é transmitida através do contato direto com secreções (saliva ou espirro) da pessoa infectada.
O indivíduo infectado não deve exercer atividades escolares e nem trabalhar pelo período de 09 dias após o início da doença. Ocorre usualmente sob a forma de surtos, que acometem mais as crianças sendo mais severa nos adultos, é uma doença que ocorre mais no período do inverno e primavera.
A caxumba não tem tratamento, o próprio organismo se encarrega de resolver a infecção. O tratamento é para aliviar os sintomas com o uso de analgésicos e repouso.
A prevenção para não pegar caxumba é a vacina ‘tríplice viral’, que deve ser administrada aos 15 meses de idade.

Catapora ou Varicela






A catapora (ou varicela) é uma doença muito contagiosa causada por um vírus chamado Varicela Zoster. Essa doença é uma das mais comuns na infância, principalmente porque só se pega catapora uma vez.
A principal característica desta doença é deixar o corpo coberto de pintinhas vermelhas, essas pintinhas começam no tronco da criança, espalhando-se rapidamente para o rosto, braços e pernas podendo se espalhar para dentro da boca, do nariz, das orelhas e de outros orifícios do corpo da criança. Depois de um tempo as pintinhas vermelhas se transformam em pequenas bolhas de água que, quando começam a cicatrizar de 4 a 5 dias, formam ‘casquinhas’ e caem. Quando estas pequenas feridas são coçadas infeccionam e deixam na pele cicatrizes permanentes, isto é, não somem jamais. Além disso, a criança tem febre alta, bastante coceira na pele, cansaço, cefaléia e perda de apetite.


Uma criança pode pegar catapora se estiver no mesmo local que outra criança infectada. Isso é porque o vírus está presente na saliva. Quando a criança infectada tosse e espirra joga no ar minúsculas bolhas de saliva da nossa boca. Quando uma criança saudável inspira, o ar vem contaminado para dentro do corpo e, então, se contrai a doença. Pode-se contrair a doença através do contato direto com a criança infectada, geralmente através da secreção das bolhas. Uma criança com catapora pode espalhar a doença para outras 1 a 2 dias antes do surgimento da erupção, ou até que todas as bolhas tenham secado, possivelmente depois de 10 dias.

Não existe um remédio específico para tratar a catapora. O que se deve fazer é repousar, ingerir bastante líquido e principalmente, evitar coçar as feridas para não infeccionar.
A recuperação dura de 7 a 10 dias. A catapora pode ser prevenida com a vacina ‘Varicela’.


 
 
 
 
 

CORRENTE INTERFERENCIAL



A terapia interferencial é um aspecto da eletroterapia amplamente utilizado, mas ainda pouco compreendido.

Podemos descrever a terapia como a aplicação transcutânea de correntes elétricas alternadas de média freqüência, com sua amplitude modulada a baixa freqüência, para finalidades terapêuticas.

E também é uma forma de estimulação nervosa elétrica transcutânea e é considerada como um meio de aplicação de uma corrente de baixa freqüência, dentro da chamada faixa terapêutica.
As correntes de média freqüência, associadas a uma resistência relativamente baixa da pele, sejam mais confortáveis que as correntes de baixa freqüência; assim utilizando uma média freqüência, é possível uma penetração mais tolerável da corrente através da pele.


MODULAÇÃO DA AMPLITUDE

A modulação da amplitude é uma expressão utilizada na descrição da transmissão de um sinal contendo informação, mediante a variação da amplitude de uma onda transportadora. Ao variar a amplitude da onda de freqüência mais elevada a intervalos regulares, é criada a menor freqüência.

Na terapia interferencial, o processo da modulação da amplitude é concretizada mediante a mescla de duas correntes de média freqüência fora de fase (defasada).

As correntes individuais interferem uma com a outra ao se encontrarem, e compõem uma nova forma de onda. Em decorrência da interferência das ondas, as amplitudes das correntes se somam algebricamente.

Portanto, no seu nível mais simplificado, a corrente interferencial pode ser considerada como consistindo de uma corrente de freqüência média que tem sua amplitude modulada a baixa freqüência.


DISTRIBUIÇÃO DA CORRENTE

O método tradicional de aplicação da terapia interferencial lança mão de quatro eletrodos, para atender a dois circuitos. Os circuitos são dispostos perpendicularmente entre si, de modo a fazer intersecção na área a ser estimulada. De-Domenico descreveu como a corrente de amplitude modulada está contida principalmente num padrão em forma de flor, entre os grupos de eletrodos.

Treffene concluiu que um campo interferencial se estabelecia em todas as áreas do meio – inclusive nos eletrodos – e não exclusivamente no interior da área originalmente descrita. Todas as teorias atuais baseiam-se num meio homogêneo.


FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO DA AMPLITUDE (FMA)

Os estimuladores interferenciais usam duas correntes de média freqüência, uma na freqüência fixa de 4000 Hz, e outra ajustável, entre 4000 e 4250Hz. A inclusão da freqüência ajustável permite a seleção de uma faixa de baixas freqüências moduladas pela amplitude – a corrente de média freqüência irá mudar concomitantemente.


MODULAÇAO DA FREQUÊNCIA/FREQUÊNCIA DE VARREDURA

A freqüência de modulação da amplitude pode, ela própria, ser modulada pela freqüência. Podemos fazer com que FMA alterne ao longo de uma faixa estabelecida pela manipulação do controle de freqüência de varredura.

Os aparelhos interferenciais variam quanto à freqüência de varredura disponível ao terapeuta.


INTENSIDADE

A intensidade da corrente pode ser ajustada no aparelho. À media que a intensidade aumenta, o paciente sentirá uma sensação de formigamento. Com uma intensidade maior, ocorrerá uma contração muscular. Se a corrente for aplicada a uma intensidade suficientemente elevada, o paciente poderá sentir desconforto, ou dor.

Embora seja impossível “receitar” as intensidades que irão produzir efeitos terapêuticos nos indivíduos, pesquisas efetuadas em indivíduos normais sugeriram que é provável que os efeitos sensitivos originem-se entre 4 e 10 mA, e as respostas motoras entre 8 e 15 mA (Martin e Palmer, 1995a). contudo, estes valores provavelmente irão variar para a área do corpo sob tratamento, e para cada indivíduo tratado. Além disto, é impossível a identificação de valores terapêuticos “ideais”, pois eles podem variar segundo a resposta do paciente e a filosofia do terapeuta.


VETOR ROTACIONAL

Um dispositivo de vetor rotacional é montado em alguns aparelhos, com o objetivo de variar as potências das correntes, relativamente entre si. Com isto, o padrão de interferência irá girar, assegurando que uma ampla área poderá ser coberta pela corrente interferencial. Assim, o tratamento não fica restringido em sua distribuição apenas às regiões previamente descritas.


ELETRODOS

A corrente pode ser aplicada através de eletrodos flexíveis fixados por fita adesiva ou ligados à pele, ou por eletrodos a vácuo constituem um modo útil de aplicação da corrente interferencial a áreas relativamente inacessíveis aos eletrodos flexíveis.

A terapia interferencial é comumente aplicada por meio de quatro eletrodos; contudo, é também possível o uso de dois eletrodos. A modulação da amplitude ocorre no interior do equipamento, antes da aplicação aos tecidos.


INDICAÇÃO PARA USO

Alívio da dor, promoção da cicatrização, reparo nos tecidos e a produção de contrações musculares.


DOR

As declarações acerca do alívio da dor têm suas origens partilhadas com o uso de TENS. Alguns autores afirmam que os componentes de baixa freqüência da corrente interferencial, isto é, as freqüências pulsantes, provocam estimulação nervosa. O que a freqüência pulsante pode fazer é influenciar a velocidade de disparo do nervo.

Recapitulando, a corrente interferencial consiste basicamente de uma corrente de média freqüência, de aproximadamente 4000 Hz.

De-Domenico (1982) alegou que a corrente interferencial poderia aliviar a dor mediante a produção de um bloqueio periférico da atividade nas fibras nervosas portadoras de impulsos nocivos.

Este propalado mecanismo depende ainda de confirmação para a corrente interferencial, por meio de evidências apropriadas.

A despeito da popularidade da terapia interferencial na prática clínica, e da propalada eficácia clínica, é escassa a evidência publicada do efeito de alívio da dor causado por esta modalidade.


REPARO DOS TECIDOS

Devido ao componente de baixa freqüência (em decorrência da modulação da amplitude), afirma-se que a corrente interferencial, com relação ao processo de reparo, oferece benefícios terapêuticos similares aos obtidos pela estimulação elétrica de baixa freqüência.


ESTIMULAÇÃO MUSCULAR

A corrente interferencial também tem sido utilizada como técnica de estimulação muscular (DeDomenico, 1986). Embora, a corrente interferencial seja freqüentemente citada como sendo mais confortável que as outras formas de onda para a estimulação muscular, um estudo realizado sugeriu que uma onda quadrada bifásica e simétrica era mais confortável que a corrente interferencial ou uma forma de onda em pico, pareada e monofásica.


ORIENTAÇÕES TERAPÊUTICAS

Um problema na terapia interferencial, comum a todas as formas de eletroterapia, é a determinação das regulagens de controle apropriadas a ser utilizada nos equipamentos.


ALÍVIO DA DOR

Desde uma perspectiva fisiológica, é logicamente mais justificável citar a freqüência média (aproximadamente 4000 Hz) como sendo da maior importância. Contudo, foi sugerido a freqüência pulsante como fator com influência no conforto do paciente. Pode ser promovido o melhor uso do tratamento, com a seleção da freqüência pulsante mais confortável para o paciente. As freqüências pulsantes mais elevadas (>50 Hz) são consideradas como sendo as mais confortáveis.

O aumento da intensidade a intervalos regulares é provavelmente o meio mais efetivo de impedir a adaptação ao estímulo.

A escolha de quatro eletrodos, ou dois eletrodos é também um tópico ainda em debate. Em termos práticos, provavelmente é mais fácil usar dois eletrodos, embora este seja um tópico que depende da preferência pessoal.


CICATRIZAÇÃO / REPARO

Afirma-se que as correntes interferenciais exercem efeitos sobre a cicatrização. A ativação de fibras AB pode ser utilizada na modulação da atividade do sistema nervoso autônomo, com a possibilidade de influenciar o processo de cicatrização/reparo (aplicam as recomendações concernentes à estimulação do nervo para o alívio da dor).

Afirma-se também que a corrente interferencial tem um efeito direto sobre as células. Neste caso, a freqüência pulsante pode ter validade na produção dos efeitos específicos das baixas freqüências.

É difícil fornecer orientações proveitosas para a seleção da intensidade e da FMA para a obtenção de efeitos celulares diretos, em decorrência da carência de pesquisa de base.



ESTIMULAÇÃO MUSCULAR

Para a reeducação do músculo, parece ser apropriado o uso das regulagens mais confortáveis para o paciente.



CONCLUSÃO

Com base nas evidências disponíveis, pode-se argumentar que a terapia circunferencial é um proveitoso modo de estimulação das fibras AB para obter o alívio da dor, e também um meio de estimulação muscular a níveis relativamente confortáveis. Contudo, o equipamento é caro e volumoso, e não foi demonstrado ser melhor que modalidades mais baratas e menos complicadas, como a TENS ou os estimuladores musculares portáteis. Assim, atualmente a terapia interferencial deve ser considerada como supérflua. Com relação à sua eficácia em termos da promoção da cicatrização/reparo dos tecidos, a pesquisa ainda se encontra muito defasada com relação às outras modalidades (p.ex.,ultra-som). Se pesquisas futuras trouxerem evidências em apoio à modalidade, então a terapia interferencial poderá servir como um instrumento terapêutico extremamente versátil, capaz de estimular nervos e promover efeitos celulares até níveis teciduais relativamente profundos.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Doenças de Pele

Tipos de Acne

A acne é uma doença de pele que pode ter diversas causas, os tipos de espinhas que podem se manifestar são:
Acne de Verão – tipo de espinhas que surge após exposição solar intensa e dá origem a microquistos, sobretudo na testa e pápulas vermelhas na zona das bochechas.
Acne Vulgar - Forma mais frequente de espinhas que surge durante a adolescência. A acne vulgar apresenta lesões localizadas na testa, nariz e bochechas.
Acne Quística - Uma das mais severas formas de espinhas que se caracteriza pela presença de nódulos internos sob a pele conhecidos como quistos. Geralmente requer taramento com medicamentos como a isotretínoina, e são não tratada devidamente deixa cicatrizes na pele. A acne quística se manifesta no rosto, costas e tórax.
Acne Medicamentosa – Efeito colateral de alguns medicamentos como anticoncepcionais, doses fortes de vitamina B, tratamentos hormonais ou contendo cortisona.
Acne Conglobata – Tipo de espinhas caracterizada por aglomerados de quistos próximos uns dos outros que se formam especialmente nas costas e tórax, mas que pode aparecer no rosto também.
Acne Fulminante – Forma rara de acne que surge acompanhada de febre e mal estar. É mais comum nos homens.
Alguns tratamentos eficazes que podem ser feitos para acne são peelings químicos, fototerapia ou laser terapia. Os tratamentos medicamentosos são uma opção para complementar a terapia  tópica. Um dermatologista é o melhor especialista para orientar o melhor esquema para a eliminação da acne e também das marcas que ela pode deixar.

Acne Fulminante

Acne fulminante é um tipo raro de acne muito agressivo que aparece mais facilmente em adolecentes do sexo masculino que pode acompanhar febre, perda de peso, dor nas articulações e dor muscular. A acne fulminante apresenta muitas erupções especialmente na peito, costas e rosto.
O tratamento para este tipo de acne frequentemente envolve medicamentos tópicos, orais e intervenções cirúrgicas.
O paciente com acne fulminante com frequência desenvolve depressão e fobia social, e por tratar-se de uma doença de pele grave de instalação rápida, o aspecto psicológico e social deve ser também alvo de tratamento.

Tratamento da acne

O tratamento da acne envolve a prevenção do seu aparecimento mas também cuidados específicos na área da pele afetada, por isso:

Todos os dia pela manhã e à noite

  1. Limpe  a pele com um gel para peles com áane;
  2. Utilize um tônico compativel à sua pele;
  3. Hidrate a pele com um creme específico não oleoso.

Na acne

  1. Aplique um produto purificante para reduzir a ação das bactéria e a inflamação (loção de preferência);
  2. Disfarce a acne com um corretorpara pele, mas nunca esprema a espinha porque pode deixar uma cicatriz profunda na pele.
Consulte um dermatologista pois dependendo da causa, a acne pode tratada com medicação específica.

Como tratar a acne na gravidez

Para tratar a acne na gravidez é importante lavar a pele com sabão suave e manter a pele do rosto limpa. Os produtos de higiênização devem ser suaves e não ressecar a pele.
Durante o primeiro trimestre da gravidez podem surgir ou intensificar o aparecimento de acnes, isso acontece devido à elevação dos níveis hormonais, que aumenta a oleosidade da pele favorecendo a produção de sebo e a formação da acne.
Outro componente essencial para o controle deste tipo de acne é o uso de filtros solares e maquiagem  apropriada para nao estimular a formação de cravos.
O tratamento medicamentoso requer atenção especial, pois muitas drogas não podem ser utilizadas, mesmo aquelas que são de uso tópico pois são absorvidas pela pele e entra no sistema sanguíneo.
A escolha do tratamento mais apropriado requer aconselhamento profissional apropriado.

A acne tem cura

A cada dia a ciência tem apontado caminhos para a cura de doenças como a acne. Após vários estudos científicos multicêntricos ao redor do mundo, sabe-se hoje que a Isotretinoína comercialmente conhecido como Roacutan, é a droga de escolha prioritária para o tratamento da acne dos adolescentes, exceto para um grupo restrito de meninas com alteraçôes hormonais, como por exemplo, a síndorme dos ovários poliásticos.

Espinhas nas Costas

As espinhas nas costas são comuns em adolescentes e jovens mas podem atingir pessoas de todas as idades e de ambos os sexos. Ela muitas vezes é causada pela exposição solar, se surgir após esta exposição, ou pela oleosidade da pele nesta região.
Elas podem ser pequenas ou grandes, vermelhas ou purulentas, dependendo do organismo de cada um e respondem bem aos tratamentos existentes.
É importante que o indivíduo que possui espinhas nas costas que se espalham também pelo tronco e pelos ombros passem um filtro solar principalmente nesta região e que de preferência seja do tipo “oil free”.
Além de não deixar a região muito esposta ao sol e lavar-se com um sabonete neutro ou à base de ácido acetil salicílico para tratar as espinhas.
Evite ao máximo passar cremes hidratantes gordurosos nas regiões do corpo afetadas pelas espinhas, pois ao diminuir a oleosidade da pele, as espinhas tendem a desaparecer.

Lepra

A lepra é uma doença de pele que pode ser transmitida pelas secreções do indivíduo contaminado pelo simples fato de falar, tossir ou espirrar. O indivíduo pode contaminar-se com a bactéria causadora da lepra e ela só manifestar-se muitos anos depois, mas ela também pode ser transmitida através do contato com o macaco, tatu, percevejo ou mosquito contaminado.
Os primeiros sintomas da lepra são o aparecimento de manchas arredondadas espalhadas pelo corpo, um pouco mais claras que a tonalidade da pele do indivíduo tornando-se algumas vezes avermelhadas e insensíveis. Nelas, o indivíduo deixa de sentir as diferenças de temperatura e de pressão, o que pode causar acidentes sérios.
Atualmente o tratamento da lepra é feito com a toma de 3 antibióticos a dapsona, rifampicina e a clofazimina, durante algum tempo e após 15 dias o indivíduo já não pode mais transmitir a doença, ficando curado pouco tempo depois.

Sarna

A sarna, cientificamente chamada de escabiose, é uma doença de pele causada por um tipo de ácaro que faz com que o indivíduo fique com o local afetado avermelhado e com muita coceira. Ela pode ser transmitida pelo contato com um outro indivíduo contaminado e deve ser obrigatoriamente tratada para que possa ser curada.
Não existe a possibilidade do indivíduo curar-se de sarna somente com uma higiene mais minuciosa. É preciso tomar um medicamento ou utilizar um escabicida, um tipo de inseticida que não agride a pele, em todo o corpo, do pescoço para baixo diariamente.
Todos os indivíduos que vivem na mesma casa que a pessoa infectada devem trocar de roupa e trocar a roupa de cama que usam diariamente, lavando-as com água bem quente e passando a ferro depois.
Um animal com sarna não a transmite para os humanos, assim como um indivíduo com sarna não a pode transmití-la para nenhum animal, os ácaros que atingem o ser humano e os animais são de espécies diferentes e não sobrevivem por mais do que 1 dia.


Intertrigo

O intertrigo é um tipo de dermatite, ou infecção na pele causada pelo atrito entre uma pele e outra, por exemplo a fricçao que ocorre na região interna das coxas de algumas pessoas, causada pelo andar.
Ela pode aparecer em qualquer reigão do corpo, porém a região da virilha, axilas, e debaixo das mamas são as áreas mais frequentes.
O intertrigo aparece como uma erupção vermelha que pode, em alguns casos, produzir coceira e dor. Ela vai progredindo gradualmente e seu quadro agravando cada vez mais.
Pode também acontecer de haver uma infecção secundária induzindo a formação de bolhas que aumentam ainda mais a dor no local. Nos casos mais graves, um episódio de intertrigo entre as coxas pode impedir o caminhar adequado


Intertrigo Candidiásico

O intertrigo candidisiático é um doença de pele causada pelo mesmo fungo que causa a candidíase. A região afetada fica vermelha e cheia de pintinhas, basta a observação do médico para confirmar o seu diagnóstico.
Os locais que habitualmente são mais atingidos são a virilha, axila e a região abaixo das mamas, principalmente em pessoas obesas. Mas ela pode atingir qualquer outra região do corpo.
Ela pode surgir durante a gravidez, devido as alterações hormonais, e após a toma de antibióticos. Para evitar a doença é preciso ter toda a pele devidamente limpa e seca. ELa pode ser difícil de ser tratada e é comum reaparecer depois de algum tempo.

Tratamento para Intertrigo

O tratamento para o intertrigo é feito com a toma de medicamentos anti-fúngicos, mantendo a região afetada devidamente seca e limpa. Como ela pode se manifetar ainda mais frequentemente em pessoas obesas, pelo atrito entre as superfícies, a perda de peso é também recomendada.
Toda a roupa, inclusive as roupas íntimas e as meias devem ser de algoodão, deixando completamente de lado a hipótese de usar tecidos sintéticos como o nylone o poliester.
Quando o intertrigo manifestar-se entre os dedos dos pés, uma boa opção é colocar um pedacinho de algoodão entre os dedos para evitar o suor e a fricção. Os sapatos mais arejados e espaçosos são as melhores opções.

Micose de pele

A micose é uma doença que pode afetar a pele causando coceira, vermelhidão e descamação. Ela são causadas por fungos e podem atingir qualquer local no corpo, sendo mais comummente encontradas no verão, pois o calor e o suor favorecem a multiplicação dos fungos que habitam a pele normalmente.
Muitas vezes elas são chamadas de frieira, pelada, onicomicose ou intertrigo de acordo com a região que é atingida. O diagnóstico é feito pelo dermatologista e o tratamento é feito com higiene local e o uso de pomadas.
Para evitar as micoses de pele deve-se manter a pele limpa e devidamente seca, evitando sapatos fechados em dias de muito calor.

Micose na Virilha

A micose na virilha, cientificamente chamada de Tinea Crural, é uma situação mais comum no verão devido ao suor e ao uso de roupas de banho molhadas por muito tempo, o que favorece a proliferação do fungo.
A umidade e a escuridão são o que tornam a virilha um ótimo local para que este tipo de microorganismo possa desenvolver-se.
As lesões na virilha são pintinhas avermelhadas, úmidas e descamativas. Muitas vezes é acompanhada de coceira e tem as bordas bem delimitadas podendo atingir além da virilha, parte do abdômem e dos glúteos.
Para tratar a micose na virilha é preciso aplicar pomadas antifúngicas nas lesões e usar roupas frescas, secas e arejadas.

Penfigóide Bolhoso

Penfigóide bolhoso é uma doença de pele que caracteriza-se pela presença de grandes bolhas na pele, avermelhadas e que não se rompem facilmente.
Estas bolhas vem acompanhadas de cocoeira, quando rompem-se deixam cicatrizes e são mais frequentes nas regiões em que a pele faz uma dobra como na virilha, cotovelos e joelhos, mas podem estar espalhadas por todo o corpo.
Não se sabe exatamente o que pode levar ao surgimento destas bolhas, mas existem relatos do seu aparecimento após a pessoa estar exposta à radiação ultra violeta, radioterapia ou após a toma de alguns medicamentos.
O tratamento é feito com medicamentos antiinflamatórios corticoiteróides. O tempo de duração da doença varia de pessoa para pessoa, podendo levar semanas, meses ou anos, mas se não for tratada pode se tornar crônica e até mesmo levar à morte.

Dermatite mumular

A dermatite mumular é uma doença de causa desconhecida, mais frequente no inverno e mais comum em adultos entre os 40 e 50 anos.  As lesões deste tipo de dermatite causam muita coceira na pele são manchas arredondadas que no inicio ardem, incham, criam pequenas bolhas e libertam uma  secreção líquida. A seguir formam crostas e escamas.
Essas erupções característica da dermatite mumular, podem aparecer em qualquer parte do corpo.O seu tratamento pode envolver a administração de antibióticos orais, cremes e injecções de cortizona. A terapia com luz ultravioleta (fototerapia) é também uma forma complementar de taratamento da dermatite mumular.

Câncer na vulva

O câncer na vulva  evolui lentamente e por isso é mais fácil de ser detectado num exame de rotina num ginecologista. Ele pode surgir em qualquer mulher e trata-se de um câncer de pele perto ou mesmo na abertura da vagina.
Os primeiros sintomas incluem uma coceira na região que pode vir acompanhada de uma protuberância ou caroço, que pode se transformar numa feridinha ou descamar.
Este tipo de câncer é mais frequente em mulheres infectadas com o HPV, com mais de 50 anos de idade. Também estão mais propensas as que constantemente possuem uma inflamação, irritação ou infecção na vagina.

Tratamento para esclerodermia

Aparentemente o transplante de medula óssea é o melhor tratamento para a esclerodermia pois não existe nenhum outro tipo de tratamento específico para a doença, sendo tratados somente seus sintomas.
A escleordermia é uma rara doença de pele que também pode afetar alguns órgãos internos é a esclerodermia. Suas características são a aparição de placas mais espessas e mais escuras sobre a pele, como se fossem cicatrizes, mas sem ter tido nenhuma lesão.
Não se sabe exatamente o porquê dessa doença aparecer e é por isso que ela é classificada como auto-imune. A doença é subdivida em: Localizada, afetando somente a pele ou Sistêmica, atingindo outros órgãos.

Como identificar um melanoma

Para identificar um melanoma, caso tenha uma lesão suspeita, você deve observar atentamente a área com o auxílio de uma lupa (uma pinta, uma verruga ou uma mancha na pele). Observe atentamente se:
  1. Uma metade é exatamente igual à outra ou se há alguma assimetria ( suspeite se houver diferença),
  2. Veja se as bordas da pinta são bem firmes e delineadas ou se são irregulares (suspeite se elas forem irregulares),
  3. Analise a cor da pinta ou da manchinha, se é uniforme ou há mais de uma cor (suspeite se tiver mais de uma cor),
  4. Com uma régua meça o tamanho, e suspeite se ela for maior que 6 mm.
As lesões malígnas costumam arder, coçar, doer, sangrar ou serem estranhas, diferentes de outras pintas, verrugas ou manchas que você possua, fique atento em todos os sinais e qualquer dúvida procure rapidamente um dermatologista.

Pitiríase liquenóide

A pitiríase liquenóide é uma doença de pele que se manifesta com aparecimentos de lesões no tronco e membros, não aparecendo na face, durante algumas poucas semanas ou meses.
Pessoas com pitiríase liquenóide apresentam algumas lesões em forma de gota que são sobressaltadas e cor de rosa, que com o tempo transformam-se em crostas que caem, deixando no local uma cicatriz um pouco mais funda que a pele ou uma manchinha branca.
Essas manifestações podem durar algumas semanas e é comum encontrar indivíduos em que as lesões encontram-se em estágios diferentes.
Por exemplo, o indivíduo pode ter ainda lesões cor de rosa nos braços, enquanto que no tronco elas já se transformaram em crostas, ou já cicatrizaram.
Não se sabe exatamente o porquê dessa doença, mas há uma suspeita de que haja um fundo emocional envolvido.
O tratamento é feito com a toma de antibióticos, exposição solar e corticóides.

Disidrose

Disidrose é uma doença de pele causada pelo suor excessivo entre as camadas da pele. A doença aparece nas mãos e nos pés afetando principalmente a face lateral dos dedos.
A disidrose pode estar ligada ao fator ambiental ou à problemas emocionais.
Nos locais atingidos aparecem algumas bolhas endurecidas que coçam frequentemente, e ao coçar habitualmente, as bolham rompem-se extravasam um líquido transparente.
A doença surge em surtos de 1 ou 2 semanas e as bolhas vão ressecando aos poucos havendo uma descamação de toda a área atingida.
O tratamento é feito com pomadas antiinflamatórias que também ajudam a diminuir a coceira.

Ceratose actinica

Ceratose actinica é uma doença de pele que está ligada à excessiva exposição solar sem o uso de filtro solar.
Ela atinge em maior proporção pessoas de pele clara e frequentemente começam a aparecer na meia idade.
As áreas mais afetadas são o rosto, dorso das mãos, braços e couro cabeludo, no caso de homens calvos ou carecas.
O aspecto da lesão pode variar sendo avermelhadas ou escurecidas geralmente são duras, descamativas, mais elevadas e ásperas.
Se a ceratose actinica, ou solar, como também é conhecida não for bem tratada pode eventualmente transformar-se num câncer.

Parapsoríase

A parapsoríase é uma doença de pele que se manifesta pela formação de placas rosadas ou avermelhadas na pele que descamam mas que geralmente não coçam. As placas podem aparecer distribuídas por todo o corpo mas especialmente no tronco, nas coxas e nos braços.
Existem dois tipos diferentes desta doença. A parapsoríase que forma placas pequenas com menos de 5 centímetro de diâmetro, que têm limites bem precisos e podem ser um pouco altas. E a parapsoríase de grandes placas, que forma lesões maiores e podem também ser de coloração acastanhada, neste tipo de parapsoríase as lesões são planas e descamam discretamente.
Quando se trata de parapsoríase de grandes placas, existe uma maior possibilidade da doença evoluir pra a micose fungóide, por isso é muito importante acompanhar de perto sua evolução.
A parapsoríase não tem cura e deve ser mantida sob controle com o uso de pomadas com corticóides e a utilização de medicamentos que melhorem a absorção dos raios solares do tipo ultra violeta A, tanto por via oral como tópica.






 

Doenças Respiratórias


Herpangina

A herpangina é uma virose que ataca bebês e crianças causando dor de garganta, de cabeça, muscular e febre repentina. Ela causa umas feridinhas na boca da criança, como se fossem herpes e os sintomas podem durar até 12 dias.
A pessoa é contaminada ao entrar em contato com as secreções de uma pessoa infectada com a doença.
O tratamento é sintomático, a pessoa deve tomar um antitérmico para baixar a febre, sua alimentação deverá ser líquida com sucos e sopas, além de muito repouso.
Até o momento não existe nenhuma vacina que proteja a criança de pegar a herpangina.

Edema pulmonar agudo

O edema pulmonar agudo é uma situação grave que é caracterizada pela presença de líquido dentro do pulmão, o que causa muita dificuldade em respirar livremente. Muitas vezes ele está ligado a um infarto agudo do coração e requer tratamento imediato.
Ele pode ser diagnosticado através de um exame de raio x e pela maneira como a pessoa se comporta, pálida, com dificuldade prar respirar e ficando com os dedos aroxeados.
O tratamento é feito através da aplicação de uma máscara de oxigênio para facilitar a respiração, uso de medicamentos corticóides, antibióticos e em alguns casos é preciso que a pessoa fique ligada a uma máquina que respire por ela.

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)

A doença pumonar obstrutiva crônica (DPOC) é progressiva e não tem cura. Ela causa falta de ar, dificuldade em respirar, tosse e outras complicações respiratórias.
Atinge em maior número os homens, principalmente os fumantes com mais de 60 anos, mas também pode atingir pessoas expostas à uma grande poluição ambiental, com tuberculose e os fumantes passivos.
O diagnóstico da DPOC é feito com base na gasometria arterial e no raio x do tórax. Para controlar a doença é indicado parar de fumar, evitar fazer esforços e fazer sempre fisioterapia respiratória para ajudar a respirar melhor.
Em alguns casos é preciso tomar alguns medicamentos, mas não é habitual, geralmente usa-se uma bombinha com substâncias broncodilatadoras que melhoram a respiração.

Tratamento da pneumonia

A pneumonia é uma infecção aguda que atinge o pulmão, o seu tratamento consiste em tomar medicamentos  antimicrobianos e analgésicos para combater a dor e as bactérias. Além de medicamentos para combater a tosse e a febre.
O indivíduo deve permanecer de repouso, beber muita água, mas pode alimentar-se normalmente. Em alguns casos é preciso ficar internado no hospital e utilizar aquelas máscaras de oxigênio.
Fazer alguns exercícios respiratórios também são de grande ajuda para ajudar a recuperar, mas eles devem ser orientados por um fisioterapeuta.

Sinusite crônica

A sinusite é uma doença respiratória que pode tornar-se crônica se não for devidamente tratada. Ela é caracetrizada por uma dor nos seios paranasais e pela saída de um líquido purulento amarelo-esverdeado e muitas vezes mau cheiroso que sai pelo nariz, sempre acompanhada de muita dor de cabeça e nos olhos.
As causas mais comuns de sinusite são a rinite alérgica e as alergias respiratórias. Se ela não for devidamente tratada pode desencadear ainda problemas mais graves como bronquite, otite, abscesso cerebral e até mesmo a cegueira.
Alguns exames capazes de identificar a sinusite são: tomografia computadorizada, raio-x da face, e a ressonância magnética. Todos eles auxiliados pela história clínica do indivíduo.

Asma

Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que, em indivíduos suscetíveis, origina episódios recorrentes de dispnéia (dificuldade na respiração), aperto torácico e tosse, particularmente noturna ou no início da manhã, pode afetar qualquer pessoa, mas tem maior prevalência na população infantil e juvenil.
Estes sintomas estão geralmente associados a uma obstrução generalizada, mas variável, das vias aéreas, a qual é reversível espontaneamente ou através de tratamento.
Há vários tipos de remédios: inaladores ou bombas e comprimidos ou xaropes mas só os médicos podem determinar que comprimidos, xaropes, inaladores ou aerossóis são adequados a cada caso, em que doses devem ser tomados e aplicados e qual a duração do tratamento.
Existem também vacinas, aplicáveis quando é determinado o agente que provoca a alergia, o que as torna uma possibilidade de tratamento eficaz.

Crise de asma 

As crises de asma podem ser controladas especialmente através da prevenção do contato com o agente que provoca a asma, como pêlo de animais, penas de pássaros, pó, fumo pólen ou alterações repentinas de temperatura ou mesmo emoções muito fortes.
Os sintomas de uma crise de asma são:
  • som rouco e abafado provocado pela respiração (pieira)
  • dificuldade respiratória (dispinéia)
  • tosse
  • sensação de aperto no peito
Em geral um ataque de asma acompanha uma obstrução das vias aéreas superiores. A crise pode reverter espontâneamente ou  necessitar de tratamento.

Tratamento para asma

Um novo tratamento que promete ser a cura da asma é uma cirurgia feita nos brônquios pulmonares chamada termoplastia.
A termoplastia é uma cirurgia feita nas finas paredes dos brônquios e bronquíolos fazendo com que este tenha um poder menor de contrair-se.
O que ocorre durante uma crise de asma é que estes pequenos bronquíolos contraem-se subitamente impedindo a troca gasosa, dificultando a respiração.
Com a cirurgia, os bronquíolos já não conseguem contrair-se demasiado facilitando a respiração e diminuindo grandemente as crises de asma.

Bronquiectasia Pulmonar

Na bonquiectasia pulmonar ocorre um aumento anormal do tamanho dos brônquios formando bolsas cheias de pus.
Os brônquios são estruturas, como pequenos canos que deixam o ar passar dentro dos pulmões. Quando há bronquiectasia a passagem de ar fica prejudicada pela presença do pus.
Ela é uma doença crônica, incurável que se desenvolve aos poucos sendo causada por uma infecção bacteriana ou por obstrução nos brônquios e geralmente está associada a outras doenças como a bronquite, asma brônquica, mucoviscidose, pneumonia, síndrome dos cílios imóveis e/ou enfisema pulmonar.
A fisioterapia e o uso de medicamentos são as formas de tratamento para suavizar os efeitos da doença.

Bronqueolite

A bronquiolite é uma inflamação viral dos bronquíolos que é o tecido do pulmão. Normalmente a bronqueolite ocorre em crianças de até dois anos de idade, podendo ser muito grave em bebês.
Existem varias causas para a bronquiolite, como a inalação de poeira, fogo, gases tóxicos, cocaína ou fumo, além das infecções respiratórias.
O diagnostico é feito através de exames e raio x comum e o tratamento muitas vezes não é necessário para a maioria somente crianças bastando apenas acompanhar a evolução do quadro de sintomas, porém em alguns casos crianças pequenas podem precisar de internação no hospital.


Sintomas de bronquite

Os sintomas de bronquite crônica são:
  • Chiado (barulho) ao respirar,
  • Falta de ar,
  • Tosse persistente
  • Dificuldade em respirar.
Já os sintomas da bronquite aguda são:
  • Tosse inicialmente seca, e depois com catarro,
  • Febre,
  • Voz rouca,
  • Dor de garganta,
  • Falta de ar,
  • Dificuldade em respirar

Quando acontece a embolia pulmonar

A embolia pulmonar acontece quando o trombo se desprende de uma veia da perna por exemplo e de repente começa a se mover chegando até os pulmões.
Uma das causas mais frequentes de embolia pulmonar é a existência de um trombo, que é um pedaço de sangue coagulado que fica dentro de alguma veia em qualquer parte do corpo.

Surfactante

O surfactante pulmonar é um líquido que atua nos alvéolos de forma a permitir a respiração em todos os seres vivos que respiram pelos pulmões. Quando não há a presença do surfactante os alvéolos diminuem de tamanho, ao ponto de causar a impossibilidade de respirar.
Bebês pré-maturos (menos de 28 semanas de gestação) não contém o surfactante em seus pulmões e por isso é necessário que logo ao nascer o médico dê ao bebê o surfactante para que ele consiga respirar sozinho.
Outras situações em que o surfactante está deficiente são quando o bebê não nasce pré-maturo mas nasce depois do tempo adequado, pois pode levar o bebê a respirar o mecônio, em casos de hipertensão pulmonar, edema pulmonar, bronquiolite viral, broncopneumonia e outros.


Alcalose respiratória

A alcalose respiratória é caracterizada pela falta de CO2 no sangue, fazendo com que este se torne menos ácido que o normal. Essa falta de dióxido de carbono (CO2) pode ocorrer por um respiração mais rápida e profunda do que a normal como acontece quando o indivíduo está muito ansioso ou pelo excesso de oxigênio no ar inspirado.
Os sintomas de uma alcalose respiratória podem ser formigamento nos lábios e no rosto, tontura, espasmos musculares e estar fora da realidade por alguns instantes. Ela também pode ser vista num exame chamado gasometria arterial, nesse exame são verificados os valores de oxigênio e dióxido de carbono no sangue.
O tratamento para a alcalose respiratória baseia-se em diminuir a frequência respiratória do indivíduo, diminuindo a sua ansiedade e aumentar a quantidade de CO2 inspirado.

Atelectasia

Quando um indivíduo sente dificuldade em respirar, dor no tórax e tosse ele pode ser com uma atelectasia pulmonar. A atelectasia é uma complicação nos pulmões que impede a passagem de ar suficiente.
Essa dificuldade em respirar pode ser gerada or diversas causas como por exemplo: pela presença de um objeto estranho, água no pulmão, câncer, pneumotórax e por respiração insuficiente.
A atelectasia geralmente ocorre com indivíduos internados no hospital, e é uma situação grave que requer atendimento imediato, realizado pela fisioterapia para evitar maiores danos para o indivíduo.


Água no pulmão

O edema pulmonar é reconhecido pela presença de água no pulmão ou outros líquidos como pus, ou sangue nos tecidos que envolvem o pulmão. A presença desses líquidos nos pulmões torna a respiração difícil, sendo necessária intervenção médica urgente.
As possíveis causas para edema pulmonar em adultos são os problemas cardíacos, infecções, tumores e o excesso de soro colocados pelas veias em crianças.
O tratamento é feito com medicação diurética; para o coração, máscara de oxigênio e o esvaziamento dos líquidos do pulmão através de uma agulha mais grossa que as normais.

Pneumotórax

O pneumotórax é a presença de ar fora dos pulmões, que causa dificuldade em respirar, deslocando o coração, alterando seus batimentos e pode levar à morte.
O pneumotórax ocorre no espaço pelural que é o espaço que existe entre dois tecidos que envolvem os pulmões.
Ele pode ser causado por alguma ferida aberta no tórax como por exemplo uma facada ou tiro, ou por agravamento de alguma doença como a pneumonia.
O diagnóstico do pneumotórax é feito através de um exame de raio-x e tomografia computadorizada.

Enfisema Pulmonar

O Enfisema Pulmonar ou Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma doença degenerativa que desenvolve-se na terceira idade, após muitos anos de exposição ao cigarro ou outras toxinas presentes no ar. O processo inicia-se nos alvéolos e posteriormente atinge outras áreas fazendo com que a saída do ar dos pulmões seja mais difícil devido a perda de elasticidade do pulmão.
O enfisema pode ser congênito: por deficiência da alfa-1 antitripsina ou adquirido devido a outras doenças como bronquite, asma, fibrose cística…
O dignóstico da doença é baseado nos sintomas apresentados e no histórico de vida do paciente. Um exame será pedido para avaliar a inflamação do pulmão e a ausculta pulmonar será realizada para verificar os sons produzidos pelo pulmão no momento da respiração, deverá ser feito um teste para avaliar as capacidades pulmonares determidado de espirometria  (mede os volumes de ar inspirados para verificar se são satisfatórios ou não), raio x, e exame de sangue.

Tosse

A tosse é um reflexo vital, que causada  geralmente pela presença de algum corpo estranho nas vias respiratórias ou inalação de substâncias tóxicas.
A tosse é na verdade uma natural e barulhenta expulsão de ar dos pulmões em resposta a uma irritação. Ela pode ocorrer em condições diversas como durante a gripe, resfriados, pneumonia, crises de bronquite, coqueluche e muitas outras doenças.
Entretanto, quando a tosse é muito persistente é necessário procurar suporte médico para diagnosticar sua causa e tratá-la.

Como evitar as doenças respiratórias

Para evitar as doenças respiratórias algumas atitudes a tomar são:
  • não fumar
  • evitar frequentar locais com muito fumo
  • vacinar-se contra gripe
  • vacinar-se contra a pneumonia em casos de doença pulmonar crônica
  • manter a casa livre de ácaros (aspirar o colchão os tapetes e as cortinas)
  • Evitar multidões e locais mal ventilados 
As doenças respiratórias afetam o aparelho e os órgãos do sistema respiratório. Alguns exemplos desse tipo de doenças são a asma, a rinite, a gripe, bronquite ou a tuberculose.

Rinite alérgica

A rinite alérgica é definida como uma doença causada pela inflamação das membranas nasais.
Esta inflamação ocorre depois da exposição a um agente que provoca uma irritação e os sintomas característicos, que são a secreção nasal, congestão nasal, coceira nasal e espirros.
Os maiores causadores da rinite alérgica são principalmente plantas, insetos, fungos e substâncias químicas.
A rinite alérgica pode ser sazonal quando ataca em épocas do ano específicas, perene se ocorrem crises durante todo o ano, ou ocupacional se a rinite é desplotada por agentes que se relacionam à atividade profissional.

Nova gripe

A nova gripe, também conhecida como gripe suína, gripe A ou ainda gripe H1N1, é uma variação da gripe comum.
Neste caso o vírus influenza que provoca esta gripe, sofreu uma mutação desenvolvendo alta capacidade de contagiar as pessoas através do contato direto com o animal doente e também entre pessoas infectadas.
O vírus influenza A, que é o causador da “nova gripe” é tratável com os antivirais Tamiflu e Relenza. O tratamento apresenta melhores resultados quando se inicia em torno do segundo dia de manifestação dos sintomas.
A gripe suína tende a evoluir de forma muito violenta promovendo rapidamente quadros de pneumonia, falência respiratória e morte.

Asma brônquica

A asma é um distúrbio inflamatório crônico dos pulmões, que se caracteriza pelo estreitamento das vias aéreas, é uma doença grave que afeta pessoas de todas as idades, e embora cada pessoa possa apresentar sintomas, diferentes, a definição de asma é muito específica, que pode ser fatal.
Na asma, as vias aéreas estão cronicamente inflamadas com aspecto avermelhado e inchado, e durante uma crise os músculos que envolvem as vias aéreas se enrijecem ou contraem, limitando o fluxo de ar para dentro e fora dos pulmões.
Não existe cura para a asma, mas é uma doença que pode ser controlada evitando a exposição à agentes irritantes, pois as vias aéreas são excessivamente sensível à certas substâncias inaladas, tais como fumaça de cigarro, pólen e ácaros de pó doméstico.

Sinusite

A sinusite é uma inflamação causada pelo acúmulo de muco purulento nas fossas nasais e cavidades ósseas da face.
As principais causas desta inflamação podem ser a gripe comum e inflamações dentárias.
Se o diagnóstico para sinusite for confirmado, evite ambientes úmidos e insalubres bem como choques térmicos e evite também ingerir líquidos gelados.

Sintomas

  • Dores de cabeça;
  • Fluxo nasal purulento;
  • Pontos inchados e dolorosos na face.